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Companhia Brasileira de Alumínio se prepara para IPO

Segundo o protocolo, o pedido da CBA de companhia de categoria A vem acompanhado de outro para realizar uma oferta pública de valores mobiliários

Painel de cotações da B3 (Germano Lüders/Exame)

Painel de cotações da B3 (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2021 às 16h43.

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) pediu nesta terça-feira o registro de companhia aberta, segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), preparando caminho para uma eventual oferta inicial de ações (IPO).

Segundo o protocolo, o pedido da CBA de companhia de categoria A vem acompanhado de outro para realizar uma oferta pública de valores mobiliários, o que a habilita entre outras coisas para vender ações no mercado.

Criada em 1941, com plano inicial de explorar as jazidas de bauxita em Poços de Caldas (MG), a CBA tem sede em São Paulo e é parte do Grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes.

Além de sua operação principal de produção de alumínio, a CBA tem usinas hidrelétricas próprias e vende no mercado a energia excedente não usada por suas fábricas.

A companhia afirma no seu relatório de resultados que teve receita líquida consolidada de 5,41 bilhões de reais em 2020, pouco acima dos 5,26 bilhões de reais um ano antes.

O anúncio acontece em meio a uma escalada dos preços mundiais de commodities metálicas, apoiada na expectativa de que a demanda hoje já forte da China por esses produtos deve ser ampliada nos próximos meses e anos por outros grandes mercados, como o dos Estados Unidos, diante das expectativas de maiores gastos em infraestrutura para tentar ajudar a aliviar os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19.

No mês passado, a siderúrgica CSN concluiu a listagem de sua unidade de minério de ferro CSN Mineração. Também nesta terça-feira, a CSN anunciou que fará IPO de outra unidade, a CSN Cimentos.

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