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Cobre recua, por causa de feriado chinês e espera payroll

Por volta das 8h30 de (Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,92%, a US$ 5.114,50 por tonelada


	Cotação: por volta das 8h30 de (Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,92%, a US$ 5.114,50 por tonelada
 (Giovanni DallOrto/Wikimedia Commons)

Cotação: por volta das 8h30 de (Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,92%, a US$ 5.114,50 por tonelada (Giovanni DallOrto/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 10h27.

Londres - Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, com o feriado na China e a espera por dados sobre criação de empregos nos EUA comprometendo a liquidez dos mercados de metais básicos, onde ainda prevalece um sentimento negativo.

Por volta das 8h30 de (Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,92%, a US$ 5.114,50 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha queda de 1,76%, a US$ 2,3425 por libra-peso, às 8h49 (de Brasília).

Operadores baseados na China estão afastados por causa de um feriado nacional de dois dias, iniciado ontem, e a expectativa é que os negócios só voltem a ganhar volume na próxima semana. Além disso, os mercados financeiros nos EUA vão estar fechados na segunda-feira (07), em função do feriado do Dia do Trabalho.

Nesta manhã, os mercados de commodities estão à espera do relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que será publicado às 9h30 (de Brasília). Os números de hoje, referentes a agosto, são considerados fundamentais para determinar o ritmo de recuperação dos EUA e o futuro de sua política monetária.

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) se reúne nos próximos dias 16 e 17, quando decidirá se começa ou não a elevar os juros básicos, que estão em níveis próximos de zero desde o fim de 2008.

Segundo analistas, os preços dos metais básicos estão à deriva, em meio aos baixos volumes e sem catalisadores ligados a fundamentos.

"O mercado está à deriva, depois de uns poucos dias relativamente fortes", comentou Leon Westgate, chefe de estratégia para metais básicos do Standard Bank. "Do ponto de vista dos fundamentos, nada mudou muito."

Outros metais na LME operavam majoritariamente em alta: o alumínio para três meses subia 1,88%, a US$ 1.630,00 por tonelada, o níquel ganhava 2,04%, a US$ 10.000,00 por tonelada e o chumbo avançava 0,17%, a US$ 1,718,00 por tonelada, enquanto o pouco negociado estanho caía 0,16%, a US$ 15.200,00 por tonelada. 

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