Cielo dispara 11% com recomendação de compra do JPMorgan – a 1ª desde 2016
Empresa de serviços financeiros tem papel com maior destaque de alta do Ibovespa no ano
Beatriz Quesada
Publicado em 26 de maio de 2022 às 15h52.
Última atualização em 26 de maio de 2022 às 17h41.
As ações da Cielo (CIEL3)saltaram 11,3% e lideraram os ganhos do Ibovespa nesta quinta-feira, 26, após o JPMorgan elevar a recomendação para os papéis de neutro para outperform, equivalente a compra. Esta é a primeira recomendação de compra que o JPMorgan faz para a ação desde 2016, segundo cálculos da Bloomberg.
O preço-alvo para a ação da empresa de serviços financeiros é de R$ 5, o que representa um potencial de valorização (upside) de 38% considerando o último valor de fechamento da ação, de R$ 3,63.
Por que o JPMorgan mudou a recomendação para a Cielo?
A mudança veio após o balanço do primeiro trimestre da Cielo. O lucro líquido da companhia chegou a R$ 184,6 milhões no período, superando o valor registrado pré-pandemia, em 2019.
Segundo os analistas do JPMorgan, os números operacionais trimestrais indicam a estabilização da participação de mercado da Cielo, além da capacidade da empresa em repassar aumentos de preços no pré-pagamento e manter custos “disciplinados”.
“Somando isso ao final do ciclo de alta da Selic, temos agora uma ótima perspectiva para a Cielo”, informou o relatório.
Os papéis da Cielo têm o melhor desempenho do Ibovespa no ano, disparando perto de 76% no período, enquanto o principal índice da bolsa sobe 7,6%.