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Celg: leilão cancelado; CSN vende?…

Bolsa desce dos 59.000 O Ibovespa corrigiu a alta dos últimas dias encerrando a terça-feira em 58.855 pontos, uma queda de 0,5%. A queda nos pregões em Wall Street após máximas históricas corroborou com a fraqueza por aqui. Pesou ainda a divulgação de banços das companhias. A mineradora CSN foi destaque na queda, 5,5%, depois de apresentar […]

HIDRELÉTRICA  DE FURNAS, DA ELETROBRAS: empresa anunciou um lucro de 12,7 bilhões de reais no segundo trimestre / Divulgação

HIDRELÉTRICA DE FURNAS, DA ELETROBRAS: empresa anunciou um lucro de 12,7 bilhões de reais no segundo trimestre / Divulgação

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 19h04.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h11.

Bolsa desce dos 59.000
O Ibovespa corrigiu a alta dos últimas dias encerrando a terça-feira em 58.855 pontos, uma queda de 0,5%. A queda nos pregões em Wall Street após máximas históricas corroborou com a fraqueza por aqui. Pesou ainda a divulgação de banços das companhias. A mineradora CSN foi destaque na queda, 5,5%, depois de apresentar resultados. Por outro lado, a alta das commodities ajudou a conter a queda, os papéis preferenciais da Petrobras subiram 1,4% e os ordinários da mineradora Vale, 2,9%.

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Nenhum interessado

O leilão de privatização da companhia de energia Celg D, marcado para a próxima sexta-feira 19, foi cancelado por falta de interessados. Esta terça-feira era o dia para entrega de propostas. Os potenciais interessados vinham reclamando do preço mínimo estabelecido, de 2,8 bilhões de reais, considerado muito alto. O governo reiterou que pretende rever as condições de preço antes da nova tentativa. Segundo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, o fracasso da primeira tentativa não muda a intenção de vender a distribuidora.

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Eletrobras lucra

As ações preferenciais da companhia de energia Eletrobras fecharam o dia com alta de 1,4%. A empresa anunciou um lucro de 12,7 bilhões de reais no segundo trimestre, ante o prejuízo de 1,3 bilhão de reais de abril a junho de 2015. O resultado foi impactado pelo reconhecimento contábil de 25,8 bilhões de reais referente a indenização que receberá pela renovação antecipada dos contratos de concessão de linhas de transmissão. O balanço também trouxe impacto negativo da usina de Angra 3, investigada pela Lava-Jato, no valor de 4 bilhões de reais. Não fossem os itens extraordinários a empresa teria um prejuízo de 281 milhões de reais, principalmente por conta do mau desempenho de suas seis distribuidoras.

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CSN: agora vai vender?

Apesar de reduzir em 90% o seu prejuízo para 57,2 milhões de reais no segundo trimestre, o resultado da siderúrgica CSN foi considerado fraco. A receita da empresa caiu 23,6% para 2,19 bilhões de reais. A consequência foi uma queda de 5,5% em suas ações nesta terça-feira. Em teleconferência, seu presidente Benjamin Steinbruch, afirmou que deve anunciar em 10 dias a venda de uma operação. “Precisamos de liquidez e estrutura de capital”, afirmou. O comentário foi parecido com o do primeiro trimestre do ano. Na época, Steinbruch anunciou que iria concluir uma venda de ativo até o final de junho – o que acabou não acontecendo.

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Gol sobe

Após anunciar o balanço do segundo trimestre, as ações da companhia de aviação Gol fecharam o dia em alta de 4%, chegando a subir até 6,7% no dia. A Gol teve um lucro líquido de 309,5 milhões de reais no trimestre encerrado em junho, ante um prejuízo de 354,9 milhões no mesmo período de 2015. Em vendas, a companhia fechou o trimestre com 2 bilhões de reais. Analistas de mercado ressaltaram que o resultado foi dentro do esperado, mas ressaltaram a desalavancagem da relação dívida líquida e lucro que caiu na divulgação.

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Mais intenção no consumo

O índice Intenção de Consumo das Famílias (IFC) registrou alta de 0.9% em agosto em relação a julho, informou a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o primeiro aumento nos últimos 6 meses. Na comparação com o mesmo período do ano passado, índice registrou uma queda de 15,3%. O indicador permanece abaixo da “zona de indiferença”, menor do que 100 pontos, indicando que há uma insatisfação com a situação atual.

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