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Brasil faz registro na SEC para emissão de até US$ 26,4 bi em títulos

O documento não estabelece datas de vencimento nem taxas de remuneração. Os detalhes serão anunciados a cada emissão

Governo brasileiro: segundo o Tesouro Nacional, o limite atual estava em 2,5 bilhões de dólares (EXAME/Exame)

Governo brasileiro: segundo o Tesouro Nacional, o limite atual estava em 2,5 bilhões de dólares (EXAME/Exame)

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Reuters

Publicado em 3 de janeiro de 2022 às 13h48.

Última atualização em 3 de janeiro de 2022 às 14h57.

O governo brasileiro protocolou nesta segunda-feira um registro na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) no qual propõe ofertar até 26,402 bilhões de dólares em títulos de dívida em um novo programa de emissão, buscando na prática uma abertura de espaço para a realização de mais operações ao longo dos anos.

Segundo o Tesouro Nacional, o limite atual estava em 2,5 bilhões de dólares e o registro junto à SEC representa uma etapa natural para ampliá-lo para um valor bem superior, já que este processo de autorização tem custos para o emissor.

“É um pedido de espaço junto à SEC para realizar emissões futuramente”, disse o Tesouro à Reuters. “Não há mudança no programa de emissões”, complementou.

O documento não estabelece datas de vencimento nem taxas de remuneração. Os detalhes serão anunciados a cada emissão.

Segundo uma fonte da equipe econômica, que falou em condição de anonimato, o novo espaço dá margem para um horizonte de cerca de cinco anos de emissão, “sem pressa”.

O documento afirma que o Brasil pode, de tempos em tempos, vender até esse montante de títulos ou garantias. As ofertas poderão ser feitas nos Estados Unidos a partir da data de registro do prospecto, feito nesta segunda.

 

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