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Bovespa começa os negócios em alta

A proximidade do vencimento de opções sobre ações brasileiras pode trazer mais volatilidade


	Bovespa: às 10h05, o Ibovespa subia 0,44%, aos 57.531,75 pontos, na máxima
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa subia 0,44%, aos 57.531,75 pontos, na máxima (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 11h08.

São Paulo - Sem nenhum vetor doméstico capaz de agitar os negócios locais, a Bovespa acompanha o comportamento lateral adotado pelos mercados internacionais nesta sexta-feira, à espera de dados econômicos de peso nos Estados Unidos, que serão conhecidos ao longo da manhã.

Os indicadores norte-americanos já divulgados não foram suficientes para interromper a pausa inicial dos investidores na disposição por ativos de risco, mas resgatou momentaneamente o viés de alta para o dia.

A proximidade do vencimento de opções sobre ações brasileiras pode trazer mais volatilidade. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,44%, aos 57.531,75 pontos, na máxima.

Neste horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha alta de 0,06%, enquanto o futuro do Dow Jones tinha leve alta de 0,01%, neste dia de vencimento de contratos de índices futuros em Nova York.

É válido lembrar que, na quinta-feira (14), o índice Dow Jones cravou sua décima sessão consecutiva de alta, renovando a máxima histórica pela oitava vez seguida, ao passo que o S&P 500 aproximou-se do nível recorde de alta.

Além disso, a agenda econômica norte-americana também está carregada nesta sexta-feira e reserva a divulgação da produção industrial nos Estados Unidos em fevereiro, juntamente com a taxa de utilização da capacidade instalada.

Também nesta sexta-feira é a vez da leitura preliminar deste mês do índice de sentimento do consumidor, calculado pela Universidade de Michigan.


Há pouco, foi informado que o índice de atividade regional Empire State caiu a 9,24 em março, ante previsão de 10. Já o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,7% em fevereiro ante janeiro, de uma estimativa de +0,6%.

Na Europa, as principais bolsas europeias exibem perdas moderadas, mas o euro é beneficiado pela taxa anual de inflação no varejo, que encerrou fevereiro abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE).

No Brasil, os dados de inflação e atividade domésticos já anunciados calibram as apostas quanto à condução de política monetária, mas não ajudam a definir se o ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic) terá, de fato, início em abril ou em maio e em qual magnitude.

Pela manhã, o Banco Central informou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) subiu 1,29% em janeiro ante dezembro, superando o teto do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções.

Já a Fundação Getulio Vargas (FGV) anunciou que o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) encerrou março com taxa de 0,22%, desacelerando da alta de 0,29% verificada no mês anterior, mas ficou dentro do esperado.


No âmbito corporativo, após a OGX ter ficado em foco nesta semana, um dos destaques do dia é outra empresa do Grupo EBX, de Eike Batista. Na quinta-feira à noite, a MMX informou que suspendeu os investimentos no Chile, devido às novas condições estruturais do projeto.

Petrobras também permanece no radar, diante da possibilidade de divulgação do plano estratégico para o período de 2013 a 2017. A partir das 11h30, o Conselho de Administração da estatal petrolífera reúne-se em São Paulo, com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ainda sobre o setor petrolífero, a presidente Dilma Rousseff promulgou nesta sexta-feira a lei que traz as novas regras de distribuição igualitária dos royalties do petróleo entre os Estados.

A mensagem do Congresso informando sobre a derrubada dos vetos que presidente havia feito à lei foi enviada apenas na quinta-feira (14) ao Palácio do Planalto. Agora, com a promulgação, os Estados produtores, que foram contrários à derrubada dos vetos à lei, poderão acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com ações contestando as novas regras.

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