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Bovespa abre em baixa, ante incerteza nos EUA

Há dúvidas sobre o posicionamento do presidente do Fed, Bernanke, sobre a economia americana

Aqui no Brasil, o IBGE informou mais cedo que a taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas ficou em 6,0% em julho, ante 6,2% em junho (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 10h29.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa, em meio às dúvidas sobre o posicionamento do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke. Investidores têm a esperança de que ele anuncie novas medidas de estímulo à economia dos Estados Unidos, durante discurso a ser preferido amanhã. Nos últimos três pregões da Bovespa, no entanto, os investidores daqui deram sinais de que não compartilham a mesma expectativa que pauta as compras no exterior. Assim, o foco dos negócios locais desloca-se para o calendário econômico. Às 10h07, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,62%, aos 53.464 pontos.

"Paira no ar a expectativa quanto ao discurso da autoridade do Fed, na sexta-feira, e já não se espera grande novidades sobre um novo programa de recompra de títulos. Mas a inexistência de qualquer referência a novos estímulos também será mal recebida", avaliam, em relatório distribuído ontem, a equipe de analistas da Lerosa Investimentos.

Enquanto a sexta-feira não vem, os investidores se debruçam sobre uma nova rodada de indicadores econômicos. Nesta manhã, os EUA informaram que os pedidos de auxílio-desemprego subiram em 5 mil na semana passada, para 417 mil, contrariando a previsão de queda de 3 mil solicitações. O profissional citado acima explica, porém, que qualquer novo dado fraco pode reforçar as apostas de estímulos adicionais à atividade norte-americana. Ainda por lá, às o Fed de Kansas City divulga seu índice regional, às 12 horas.

Aqui no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou mais cedo que a taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,0% em julho, ante 6,2% em junho. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado e aguçou os negócios no mercado futuro de juros. As taxas dos DIs passaram a recompor prêmios, com dúvidas sobre o ciclo da Selic (taxa básica da economia brasileira).

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"Paira no ar a expectativa quanto ao discurso da autoridade do Fed, na sexta-feira, e já não se espera grande novidades sobre um novo programa de recompra de títulos. Mas a inexistência de qualquer referência a novos estímulos também será mal recebida", avaliam, em relatório distribuído ontem, a equipe de analistas da Lerosa Investimentos.

Enquanto a sexta-feira não vem, os investidores se debruçam sobre uma nova rodada de indicadores econômicos. Nesta manhã, os EUA informaram que os pedidos de auxílio-desemprego subiram em 5 mil na semana passada, para 417 mil, contrariando a previsão de queda de 3 mil solicitações. O profissional citado acima explica, porém, que qualquer novo dado fraco pode reforçar as apostas de estímulos adicionais à atividade norte-americana. Ainda por lá, às o Fed de Kansas City divulga seu índice regional, às 12 horas.

Aqui no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou mais cedo que a taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,0% em julho, ante 6,2% em junho. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado e aguçou os negócios no mercado futuro de juros. As taxas dos DIs passaram a recompor prêmios, com dúvidas sobre o ciclo da Selic (taxa básica da economia brasileira).

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