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Bovespa abre em alta após eleição e à espera do Fed

Por Olívia Bulla São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se prepara para uma semana de fortes emoções. Embora mais curta, por causa do feriado nacional de amanhã, as atenções dos investidores estarão divididas entre os eventos locais, após a eleição de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência, e o noticiário […]

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 10h12.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se prepara para uma semana de fortes emoções. Embora mais curta, por causa do feriado nacional de amanhã, as atenções dos investidores estarão divididas entre os eventos locais, após a eleição de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência, e o noticiário internacional, onde o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode anunciar uma nova rodada de estímulos à economia. A volatilidade hoje tende a imperar nos negócios. Às 11h10 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,59%, aos 71.089 pontos.

Com a confirmação nas urnas da vitória da candidata do PT, o mercado financeiro começa a especular sobre os nomes que serão indicados para cargos ministeriais e empresas estatais, marcando o perfil da nova administração pública. Ao mesmo tempo, a promessa da presidente eleita de "governar para todos", respeitando os contratos vigentes, ressaltam alguns aspectos importantes da próxima gestão federal.

Hoje o mercado doméstico deve navegar menos ao sabor da eleição e mais em relação ao cenário externo. Números fortes da atividade na China e na Índia marcam o começo deste novo mês, que ainda reserva para esta semana eventos de primeira grandeza no exterior. Na China e na Índia, a atividade do setor manufatureiro continuou a se expandir em outubro, contrariando a tendência de outros países da região da Ásia e do Pacífico, onde o sentimento dos empresários está sendo afetado pela valorização das moedas locais e pelas preocupações sobre a saúde da economia mundial.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da China subiu de 53,8 em setembro para 54,7 em outubro, de acordo com a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês). Já o PMI medido pelo banco HSBC avançou de 52,9 para 54,8, uma das maiores altas desde que o banco iniciou a divulgação do dado, em 2004. Na Índia, o PMI medido pelo banco HSBC subiu de 55,1 em setembro para 57,2 em outubro.

Nos EUA, a economia segue titubeando e as atenções se voltam para amanhã, quando ocorrem as eleições para o Congresso e o Fed inicia seu encontro de política monetária. Enquanto persistem as dúvidas sobre o tamanho e o prazo da dose extra de liquidez que deve ser injetada nos mercados, a agenda econômica norte-americana trouxe hoje um crescimento menor que o esperado dos gastos do consumidor: alta de 0,2% em setembro, ante previsão de 0,4%. A renda pessoal recuou 0,1%, ante previsão de alta de 0,2%.

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