Bolsas asiáticas fecham em alta após PMIs chineses
Dados fracos de manufatura da China alimentam especulação de que Pequim poderá adotar novas medidas de estímulo à economia local
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2014 às 08h38.
São Paulo - As principais bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, após dados fracos de manufatura da China alimentarem a especulação de que Pequim poderá adotar novas medidas de estímulo à economia local.
O índice de gerentes de compras ( PMI , na sigla em inglês) oficial da indústria chinesa recuou a 51,1 em agosto, de 51,7 em julho, que havia sido o maior nível em 27 meses, enquanto o indicador equivalente do HSBC caiu a 50,2 no mês passado, após atingir em julho o maior patamar em 18 meses, a 51,7.
Os últimos números da manufatura chinesa reforçaram a expectativa de que o governo do país precisará continuar agindo para garantir a estabilidade do crescimento do gigante asiático.
O principal índice acionário da China, o Xangai Composto, subiu 0,83%, a 2.235,51 pontos, após a valorização de 1,0% vista na sessão anterior. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas chinesas menores, avançou 1,7%, encerrando o dia a 1.232,56 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng ficou praticamente estável, a 24.752,09 pontos, após oscilar entre perdas e ganhos na esteira dos PMIs chineses. Já o Taiex, da Bolsa de Taiwan, garantiu alta de 0,8%, a 9.513,06 pontos, em meio a uma modesta recuperação técnica liderada por fornecedores da Apple, que no próximo dia 9 deverá lançar novos modelos do iPhone.
Entre bolsas asiáticas menores, o índice sul-coreano Kospi, de Seul, teve baixa marginal de 0,03%, a 2.067,86 pontos, enquanto o filipino PSEi, de Manila, subiu 0,5%, a 7.083,49 pontos, e o FTSE Straits Times, de Cingapura, perdeu 0,39%, a 3.314,13 pontos.
Na Oceania, a Bolsa de Sydney fechou perto da estabilidade, com o índice S&P/ASX 200 em ligeira alta de 0,1%, a 5.629,80 pontos e volume de negócios 23% abaixo da média de um ano.
A liquidez na Austrália foi comprometida pela cautela inspirada pela crise entre Ucrânia e Rússia e pelo feriado nos EUA, cujos mercados não operarão hoje devido ao Dia do Trabalho.
Com informações da Dow Jones Newswires.