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Um adia após renovar máxima, Bolsa recua liderada por ações do Itaú

O maior banco privado do Brasil divulgou na noite de ontem seu balanço financeiro

B3: bolsa paulista começava a sessão desta terça-feira com o Ibovespa em queda (Paulo Whitaker/Reuters)

B3: bolsa paulista começava a sessão desta terça-feira com o Ibovespa em queda (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 10h18.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2019 às 12h31.

São Paulo — A bolsa paulista começava a sessão desta terça-feira com o Ibovespa em queda, um dia após renovar máxima histórica, com as ações do Itaú Unibanco liderando as perdas após resultado trimestral e previsões para 2019.

Às 11:55, o Ibovespa caía 0,34 por cento, a 98.250 pontos. O volume financeiro somava 3,3 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa subiu 0,74 por cento, a 98.588,64 pontos, novo recorde para o fechamento.

Análise gráfica da equipe da Santander Corretora afirma que o ano segue otimista para o Ibovespa, que transpôs sua última resistência no pregão da véspera e segue renovando diariamente suas máximas históricas.

Eles, contudo, não descartam uma correção técnica breve, com a retomada da pressão vendedora podendo levar o Ibovespa até sua antiga resistência (novo suporte) em 90.000 pontos. "Caso o ímpeto comprador continue, o Ibovespa seguirá sem novas resistências", avalia a equipe da corretora.

No exterior, os futuros acionários nos EUA sinalizavam uma abertura positiva, com agentes financeiros atentos à temporada de resultados e aguardando discurso do presidente Donald Trump sobre o Estado da União.

Destaques

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 2,72 por cento, em meio à repercussão do balanço do quarto trimestre e previsões para 2019, quando o maior banco privado do país espera alta de 8 a 11 por cento na carteira de crédito total.

- BRF avançava 2,91 por cento, após seu conselho de administração aprovar a indicação de Ivan de Souza Monteiro para a vice-presidência financeira e de relações com investidores da companhia.

- GOL PN subia 2,41 por cento, tendo como pano de fundo alta de 5,6 por cento na demanda por assentos em todos os voos operados pela aérea em janeiro na comparação anual, enquanto a oferta cresceu 5,7 por cento.

- PETROBRAS PN caía 0,35 por cento, em sessão de baixa dos preços do petróleo no mercado externo e tendo no radar dados sobre a produção de petróleo no Brasil em 2018, com queda de 1 por cento ante 2017.

- VALE subia 0,36 por cento, revertendo as perdas do começo do pregão, um dia após a mineradora anunciar decisão de antecipar suspensão temporária da produção das plantas de concentração do Complexo de Vargem Grande.

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