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Bolsa despenca 3,2%; PDV nos Correios…

Tecnologia com medo de Trump? Em mais um dia agitado nos mercados ao redor do mundo, as principais bolsas americanas seguiram direções diferentes. O índice Dow Jones, que reúne os principais ativos da indústria, bateu um novo recorde de patamar com uma alta de mais de 1% no dia. Os ganhos fazem parte de uma […]

AMAZON: companhias de tecnologia tiveram dia de baixa com temor de Trump no poder / Oli Scarff/ Getty Images

AMAZON: companhias de tecnologia tiveram dia de baixa com temor de Trump no poder / Oli Scarff/ Getty Images

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 17h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h34.

Tecnologia com medo de Trump?

Em mais um dia agitado nos mercados ao redor do mundo, as principais bolsas americanas seguiram direções diferentes. O índice Dow Jones, que reúne os principais ativos da indústria, bateu um novo recorde de patamar com uma alta de mais de 1% no dia. Os ganhos fazem parte de uma expectativa que tem ganhado força no mercado: a de que Donald Trump eleito conseguirá fortalecer a indústria. Já o índice da Nasdaq, bolsa que reúne empresas de tecnologia, caiu 0,50%.

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Quem perdeu

Entre as maiores perdas do dia estavam as gigantes da tecnologia Facebook, Amazon e Netflix, que caíram mais de 3%. Embora as opiniões variem sobre o que está acontecendo, uma possibilidade é a preocupação quanto ao impacto das políticas da Trump sobre o comércio exterior, onde as empresas de tecnologia dos Estados Unidos prosperam. Outros viram a queda como uma prevenção contra uma potencial retaliação pelo presidente eleito a uma indústria que não o apoiou durante a campanha.

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Ibovespa: mais uma queda

Por aqui o cenário foi novamente de perdas. O Ibovespa caiu 3,25% e fechou o dia em 61.200 pontos, seguindo a aversão de investidores aos mercados emergentes. As maiores altas do dia ficaram com os papéis das exportadoras, impulsionadas pelo dólar. Os papéis preferenciais da Suzano Papel dispararam 13,5%, as ações ordinárias da Fibria subiram 11,1%. Destaque também para o setor de siderurgia e mineração, após contratos futuros do minério de ferro dispararem 9%. Os papéis preferenciais da Vale subiram 8,2%; e os da siderúrgica Gerdau, 3,8%. Do lado negativo, as ações preferenciais da Petrobras despencaram 6,9%.

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PDV nos Correios

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, confirmou nesta quinta-feira que a companhia deve ter seu quarto prejuízo anual seguido em 2016. A expectativa é que o faturamento chegue a 20 bilhões de reais e o prejuízo gire em torno 2 bilhões. Para tentar aliviar a situação, a estatal espera a aprovação de um empréstimo de 750 milhões de reais com o Banco do Brasil para iniciar um plano de demissão voluntária (PDV). A expectativa é iniciar o programa até dezembro com uma adesão de 8.000 trabalhadores. Segundo Campos, a economia com os cortes ficará entre 800 milhões e 1 bilhão de reais por ano.

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Bancos em baixa

A quinta-feira também foi marcada pelo balanço de dois dos maiores bancos do país. O lucro do Bradesco caiu 21,5% na comparação anual e ficou em 3,23 bilhões de reais no terceiro trimestre. Na métrica ajustada, o lucro do período foi de 4,46 bilhões de reais, um recuo de 1,6%. O resultado incluiu pela primeira vez os números do HSBC no Brasil, aquisição concluída em julho. Em coletiva, o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco, afirmou que o balanço é de “transição”, refletindo a consolidação das operações do HSBC e o início de um novo ciclo econômico. As ações ordinárias do Bradesco caíram 6,2%.

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BB cai 6,4%

As ações do Banco do Brasil também tiveram um dia de fortes perdas e caíram 6,4%. O lucro do BB foi de 2,33 bilhões de reais no terceiro trimestre — uma queda de 18,9% na comparação com o mesmo período de 2015. A carteira de crédito ampliada somou 734 bilhões de reais, 2,3% menos do que o valor registrado no fim de junho e 6,9% menos do que no terceiro trimestre de 2015.

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Eletrobras lucra

A estatal Eletrobras apresentou um lucro de 875 milhões de reais, revertendo o prejuízo de julho a setembro de 2015. A melhora veio após a empresa contabilizar novas receitas relacionadas a indenizações devidas pela União à companhia. Já a dívida da companhia cresceu 28,8%, alcançando 21,2 bilhões de reais.

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Kroton lucra mais

A companhia de educação Kroton teve um lucro de 452,7 milhões de reais no terceiro trimestre, 11,1% maior do que o registrado no mesmo período de 2015. O lucro anunciado é pro forma, inclui as projeções de ganhos com o Fies atualmente atrasados por causa da demora na abertura do sistema de rematrículas — que foi normalizado em outubro. Já a receita líquida pro forma somou 1,2 bilhão de reais entre julho e setembro — um recuo de 0,9% na comparação anual. As ações da Kroton tiveram uma das maiores perdas do dia do Ibovespa e caíram 8,6%.

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Uber no delivery

O aplicativo de caronas compartilhadas Uber está buscando motoqueiros e administradores para operar o serviço de entregas da companhia em São Paulo, o UberEats. A empresa enviou mensagem aos motoristas do Uber prometendo bonificação de 400 reais para quem indicar um entregador. O serviço já está disponível em 52 cidades e São Paulo seria a primeira na América do Sul. Aplicativos de delivery já existem há três anos no Brasil, e os concorrentes do Uber — iFood, Loggi e Rapiddo — afirmaram à Folha de S.Paulo que já sentem o efeito da movimentação da companhia para entrar no mercado.

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Varejo: ainda em queda

As vendas no comércio varejista caíram 1% em setembro em comparação com agosto. Segundo o IBGE, esse é o terceiro resultado negativo consecutivo no setor. Na comparação com setembro de 2015, as vendas caíram 5,9%. Já a receita nominal do comércio caiu 0,3% entre agosto e setembro, mas cresceu 5,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

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2017: safra maior

O IBGE estima que a safra brasileira de 2017 produzirá cerca de 210 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. O número é 13,9% maior do que a colheita prevista para este ano. A previsão do IBGE para 2016 é que a safra feche em 183,8 milhões de toneladas —uma queda de 12,3% em relação ao ano passado. O Nordeste é a região onde há maior perspectiva de aumento da produção, 51%

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