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Bolsa americana bate novo recorde após ataque a Trump

Índice Dow Jones alcança máxima intradiária após ex-presidente dos EUA sobreviver a atentado

Wall Street: bolsa americana tem dia de alta em repercussão ao ataque de Trump (ChayTee/Getty Images)

Wall Street: bolsa americana tem dia de alta em repercussão ao ataque de Trump (ChayTee/Getty Images)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 15 de julho de 2024 às 11h23.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 17h22.

Os principais índices americanos fecharam em alta nesta segunda-feira, 15, dia em que o mercado repercutiu o atentado ao ex-presidente e candidato à presidência Donald Trump no último sábado. O republicano foi ferido durante comício na Pensilvânia, mas passa bem e deve retomar a agenda de compromissos ainda esta semana.

Trump já era o favorito para vencer as eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, e a leitura dos investidores é de que o ataque fortalece ainda mais o candidato na disputa. "Eventos como esse causam comoção dentro do eleitorado e podem decidir votos em favor do republicano", afirmaram, em nota, os analistas da Levante Investimentos.

"Os mercados reagiram positivamente ao aumento do favoritismo do candidato republicano, na medida em que sua primeira administração ficou marcada pela redução de impostos corporativos, ainda que a relação conturbada com a China tenha representado risco para os mercados globais."

Quem saiu ganhando, neste caso, foram principalmente as ações industriais, no embalo do discurso protecionista do republicano que tem entre suas bandeiras o aumento das tarifas sobre importações. O Dow Jones, índice industrial americano, alcançou uma nova máxima alcançando os 40.211 pontos. Os índices S&P 500 e o Nasdaq, de tecnologia, também subiram.

Desempenho dos principais índices americanos

  • Dow Jones: + 0,53%, aos 40.211 pontos
  • S&P 500: + 0,28%, aos 5.631 pontos
  • Nasdaq: + 0,40%, aos 18.472 pontos

A postura de Trump também pode trazer uma maior pressão inflacionária para os EUA na avaliação da gerente de research da Nomad, Paula Zogbi. O movimento pode dificultar o movimento de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), impactando não só a curva de juros mas o desempenho do dólar. Nesta segunda-feira, a moeda americana avançou contra o real.

  • Dólar comercial: + 0,26%, aos R$ 5,445
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