Sede do BNDES, em Brasília (DF) (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 4 de março de 2024 às 17h49.
O BNDES registrou lucro líquido recorrente de R$ 11,9 bilhões, uma queda de 5% em relação ao ano anterior. O ganho foi de R$ 5,3 bilhões no quatro trimestre, um aumento de 54,8% em relação ao mesmo período de 2022.
-Se tivéssemos mantido o caixa e não tivéssemos pago ao Tesouro (pré-pagamentos), teríamos tido um lucro de R$ 13 bilhões. O caixa do Banco está sendo recomposto - disse Alexandre Abreu, diretor Financeiro do banco, destacando que o caixa próprio do BNDES chegou ao fim de 2023 com R$ 34 bilhões, maior patamar desde o terceiro trimestre de 2022, quando era de R$ 65 bilhões.
Ele, porém, destacou que, se o BNDES tivesse vendido ações de sua carteira, teria perdido a valorização de 28% de sua carteira, que chegou a R$ 76,1 bilhões. No último trimestre do ano passado, o patrimônio líquido chegou a R$ 151, 3 bilhões, alta de 15,2% na mesma base comparação.
Segundo Abreu, os desembolsos cresceram 17% em 2023, para R$ 515 bilhões. É o maior patamar em cinco anos, disse ele. O diretor explicou ainda que o BNDES aprovou R$ 218,5 bilhões em crédito no ano passado, um aumento de 44% em relação ao ano anterior.
Ele destacou que o valor destinado para as pequenas e médias empresas passou de R$ 70 bilhões para R$ 107 bilhões.
-O apoio do BDNES por meio de bancos cooperativos e cooperativas de crédito cresceu 63% em 2023, E isso explica o forte aumento de credito para as pequenas e medias empresas. O BNDES voltou a fazer seu papel, que é o aumento de empregos - destacou ele.