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BM&FBovespa listará BDRs no pregão em agosto

Bolsa quer trazer companhias europeias e asiáticas para listarem aqui BDRs não patrocinados - recibos de ações de companhias estrangeiras

A partir de agosto, os BDRs não patrocinados serão listados no pregão da bolsa paulista (Germano Luders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 12h33.

São Paulo - A BM&FBovespa quer trazer empresas europeias e asiáticas para o Brasil para listarem aqui BDRs não patrocinados (recibos de ações de companhias estrangeiras), segundo o presidente da instituição, Edemir Pinto. Dentro da estratégia de incentivar as negociações com esses papéis, a partir de agosto, os BDRs não patrocinados serão listados no pregão da bolsa paulista. "Essa listagem dará maior visibilidade para os papéis", afirmou Edemir.

A meta da BM&FBovespa é ter 100 BDRs de empresas estrangeiras até o final do ano. Até agora, só companhias americanas, como Microsoft e Apple, têm esses papéis na bolsa paulista. Edemir conta que executivos da Bolsa estão viajando pela Europa e Ásia para acharem novas companhias. Esses BDRs são chamados de não patrocinados porque são trazidos para o Brasil por bancos, e não pelas próprias empresas.

Ontem, a Bolsa iniciou o sexto processo de concorrência para encontrar uma instituição depositária emissora desses papéis. O vencedor poderá lançar 10 programas de BDRs com lastro em ações de companhias abertas americanas. Mas, segundo Edemir, as próximas chamadas devem incluir as companhias das outras regiões. Bancos como Bradesco, Citi, Itaú e Deutsche Bank já venceram outras concorrências para listarem os papéis.

A listagem dos BRDs no pregão vai ocorrer por meio de uma migração. Hoje, esses papéis são negociados no mercado de balcão. Por isso, os BDRs já lançados este ano serão migrados para a nova plataforma e serão negociados no pregão tradicional, segundo Edemir. O executivo destaca que, na prática, não há grande diferença da negociação ser feita nos dois segmentos (pregão e balcão), mas a listagem no pregão tende a dar maior visibilidade ao papel.

Os BDRs podem ser negociados por bancos, fundos de investimento, administradores de carteira e consultores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Também podem fazer parte das carteiras das entidades fechadas de previdência complementar e de pessoas físicas e jurídicas com investimentos financeiros superiores a R$ 1 milhão.

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São Paulo - A BM&FBovespa quer trazer empresas europeias e asiáticas para o Brasil para listarem aqui BDRs não patrocinados (recibos de ações de companhias estrangeiras), segundo o presidente da instituição, Edemir Pinto. Dentro da estratégia de incentivar as negociações com esses papéis, a partir de agosto, os BDRs não patrocinados serão listados no pregão da bolsa paulista. "Essa listagem dará maior visibilidade para os papéis", afirmou Edemir.

A meta da BM&FBovespa é ter 100 BDRs de empresas estrangeiras até o final do ano. Até agora, só companhias americanas, como Microsoft e Apple, têm esses papéis na bolsa paulista. Edemir conta que executivos da Bolsa estão viajando pela Europa e Ásia para acharem novas companhias. Esses BDRs são chamados de não patrocinados porque são trazidos para o Brasil por bancos, e não pelas próprias empresas.

Ontem, a Bolsa iniciou o sexto processo de concorrência para encontrar uma instituição depositária emissora desses papéis. O vencedor poderá lançar 10 programas de BDRs com lastro em ações de companhias abertas americanas. Mas, segundo Edemir, as próximas chamadas devem incluir as companhias das outras regiões. Bancos como Bradesco, Citi, Itaú e Deutsche Bank já venceram outras concorrências para listarem os papéis.

A listagem dos BRDs no pregão vai ocorrer por meio de uma migração. Hoje, esses papéis são negociados no mercado de balcão. Por isso, os BDRs já lançados este ano serão migrados para a nova plataforma e serão negociados no pregão tradicional, segundo Edemir. O executivo destaca que, na prática, não há grande diferença da negociação ser feita nos dois segmentos (pregão e balcão), mas a listagem no pregão tende a dar maior visibilidade ao papel.

Os BDRs podem ser negociados por bancos, fundos de investimento, administradores de carteira e consultores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Também podem fazer parte das carteiras das entidades fechadas de previdência complementar e de pessoas físicas e jurídicas com investimentos financeiros superiores a R$ 1 milhão.

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