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Balanço do Nubank: saiba o que esperar do roxinho no 4º tri

Expectativa dos analistas do UBS BB é de lucro de US$ 100 milhões, alta de 58%

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Nubank (NUBR33) apresenta seus resultados hoje após o fechamento de mercado (Nubank/Divulgação)

Nubank (NUBR33) apresenta seus resultados hoje após o fechamento de mercado (Nubank/Divulgação)

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Beatriz Quesada

Publicado em 14 de fevereiro de 2023, 06h05.

O Nubank (NUBR33) apresenta seu balanço do quarto trimestre nesta terça-feira, 14, após o fechamento do mercado. A expectativa dos analistas do UBS BB é que o lucro líquido ajustado do banco alcance os US$ 100 milhões – alta de 58% frente aos US$ 63,1 milhões registrados no último trimestre.

O terceiro trimestre de 2022 foi o primeiro desde o IPO em que o Nubank registrou lucro também na linha não ajustada, que inclui a remuneração via opções de ações.

O banco digital deve se beneficiar de uma sazonalidade positiva no segmento de cartão de crédito, informa o UBS BB. Aliado a um menor custo de financiamento, o indicador deve ajudar o Nubank a ter lucro no trimestre. 

Os analistas destacam ainda que a receita média mensal por cliente ativoARPAC, na sigla em inglês —, que indica se o banco digital é capaz de monetizar sua base, deve continuar sendo uma tendência positiva, bem como o crescimento da própria base.

A elevação no número de clientes tem sido “surpreendente” na avaliação do Credit Suisse, que destaca o ritmo de adição de R$ 1,5 milhão de clientes por mês mesmo com uma base já grande, de 70 milhões de clientes.

O potencial de engajamento da base é visto como essencial pelos analistas para melhorar a qualidade dos ativos e impulsionar as vendas cross-sell. 

Outro ponto positivo, na visão do Credit, é o distanciamento do Nubank em relação aos “ruídos” que hoje atingem os grandes bancos brasileiros. Embora não seja citada nominalmente, a Americanas tem sido a principal fonte de preocupação nos balanços bancários, afetando o segmento de crédito para grandes empresas. O Nubank, por outro lado, tem exposição apenas ao segmento de varejo, com “praticamente nenhum impacto em alocação de capital e receita líquida de juros”, diz o relatório.

“Seguindo nossa visão do fim da ‘fase de lua de mel’ no segmento corporativo, incerteza adicional após a recente minimização do governo sobre a importância de um banco central independente, sem falar na potencial queda de rendimentos com o fim dos juros sobre o capital próprio. Assim, acreditamos que o Nu pode ser uma opção interessante e não correlacionada em nossa cobertura”, afirmam os analistas.

Para 2023, foco do banco são as oportunidades em crédito consignado e o microcrédito. As projeções foram reforçadas por David Vélez, CEO do Nubank, em entrevista à EXAME, no final do ano passado.

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