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Ataque de Israel contra Irã, petróleo, Campos Neto e Petrobras: os assuntos que movem o mercado

Na manhã dessa sexta-feira, 19, os mercados internacionais e o local caem de forma generalizada

Radar: mercado acompanha ataque de Israel contra Irã (Lisi Niesner/Reuters)

Radar: mercado acompanha ataque de Israel contra Irã (Lisi Niesner/Reuters)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 19 de abril de 2024 às 08h38.

Os mercados internacionais e o local caem de forma generalizada na manhã desta sexta-feira, 19. No pré-mercado, todos os principais índices dos Estados Unidos, Europa e o Ibovespa recuavam. Na Ásia, as bolsas também fecharam em queda. O pessimismo no mercado é devido ao ataque de Israel contra o Irã, que acrescenta novos capítulos no conflito do Oriente Médio.

Israel ataca Irã e petróleo sobe

Em resposta ao ataque do Irã a Israel no sábado, 13, quando o país lançou mais de 300 mísseis e drones por Teerã, Israel respondeu e atacou o país na noite de quinta-feira, 18, (já madrugada de sexta, 19, no Brasil). A informação, inicialmente dada pela imprensa dos Estados Unidos, foi confirmada por duas autoridades militares israelenses, segundo o jornal The New York Times.

No mercado, a escalada das tensões no Oriente Médio impactam o preço do petróleo. Isso porque o Irã é um grande produtor da commodity, sendo o terceiro maior da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep-13). Às 8h25, a referência WTI caía 1.06% aos US$ 81,85/barril. Já o petróleo do tipo Brent recuava 1,03% aos US$ 86,21/barril.

Falas de Campos Neto

Na quinta-feira, 18, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, discursou e trouxe novos sinais sobre a política monetária brasileira - o que não agradou o mercado. Embora as análises ainda apontam para um corte de 0,50 p.p. (pontos percentuais) em maio, o presidente se mostrou menos flexível com o ritmo de cortes. “Juros podem ficar altos por mais tempo.”

Nessa sexta, a autoridade está prevista para discursar no último de evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) nos Estados Unidos.

Petrobras (PETR4)

Em dia de agenda de indicadores mais esvaziada, as atenções seguem voltadas para a reunião do Conselho da Petrobras (PETR4) nesta sexta. Entretanto, o mercado não espera que haja a deliberação sobre os dividendos extraordinários, conforme disse na véspera o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

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