15 empresas da Copa que batem (ou não) um bolão nas bolsas
Veja o desempenho das ações de companhias que investiram pesado no mundial da Fifa
Karla Mamona
Publicado em 20 de junho de 2014 às 09h37.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h09.
São Paulo – Diversas empresas apostaram pesado em patrocínios da Copa do Mundo no Brasil. O evento é recorde em arrecadação - ao todo, 22 empresas investiram 1,4 bilhão de dólares, valor 10% maior do que o da edição anterior. Veja a seguir como está o desempenho das gigantes de capital aberto listadas nas bolsas ao redor do mundo.
Desempenho das ações no ano: -19,61%A empresa alemã aposta em um crescimento de 8% nas vendas deste ano. A previsão é de aumento de 1 bilhão de euros na receita operacional.
Desempenho das ações no ano: -0,95%A companhia é apoiadora da Copa do Mundo desde 1978. Não é à toa que a empresa é a mais relacionada ao evento pelos brasileiros. No primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido da empresa recuou 8%, ficando em 1,62 bilhão de dólares.
Desempenho das ações no ano: -4,36%A montadora coreana Hyundai tem planos de brigar pelas primeiras posições do mercado brasileiro graças a uma fábrica recém-inaugurada no interior de São Paulo. Hoje, a empresa é a quinta do ranking nacional.
Desempenho das ações no ano: -7,25%Metade do crescimento de vendas esperado pela Sony no Brasil neste ano virá de produtos relacionados à Copa do Mundo. Entre marketing, pesquisas e aumento da capacidade das fábricas para produzir televisores, smartphones e o Playstation, a empresa gastou 500 milhões de reais na Copa.
Desempenho no ano: -8,26%A Visa ampliou o contrato de patrocínio da Copa do Mundo, valendo para os torneios de 2018, marcado para a Rússia, e de 2022, que terá o Catar como sede. No primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido da empresa avançou 26%, para 1,6 bilhão de dólares.
Desempenho no ano: +10%O lucro líquido atribuível aos acionistas da AB Inbev caiu 33,10% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 1,372 bilhão, impactado por custos financeiros mais elevados.
Desempenho no ano: + 6,5%A britânica BP, dona da Castrol, teve queda de 79,08% no lucro líquido do primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 16,863 bilhões de dólares para 3,528 bilhões de dólares.
Desempenho no ano: + 10,29%No primeiro trimestre deste ano, o lucro da companhia chegou a 4,73 bilhões de dólares, um aumento de 35%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Desempenho no ano: -38,44%A Oi registrou lucro líquido de 227,5 milhões de reais no primeiro trimestre do ano. O resultado representa uma queda de 13,26% frente aos ganhos registrados entre janeiro e março de 2013.
Desempenho no ano: -33%No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida da companhia chinesa de energia solar foi de 432 milhões de dólares.
Desempenho no ano: +5,77% A companhia registrou queda de 5,1% nas vendas do primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 23,67 bilhões de dólares. Para o segundo semestre deste ano, a previsão é de crescimento orgânico de 5%.
Desempenho no ano: +20,47%O banco registrou lucro líquido de 4,42 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 27,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Desempenho no ano: +52% A Marfrig Foods anunciou recentemente que estuda a abertura do capital de suas subsidiárias no exterior, a Moy Park e Keystone. No caso da Moy Park, um possível IPO se daria na Europa, já a abertura de capital da Keystone pode acontecer ser na Ásia.
Desempenho no ano: +3,99%De janeiro a março de 2014, a Abril Educação teve lucro líquido antes da participação de minoritários de 56,6 milhões de reais, o que representa um crescimento de 52% na comparação com o mesmo período do ano passado.
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