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Ações japonesas têm maior alta em mais de um ano

Dados e resultados corporativos sólidos nos Estados Unidos acalmaram os mercados financeiros globais


	Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei saltou 3,98 por cento, maior ganho diário desde junho do ano passado
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei saltou 3,98 por cento, maior ganho diário desde junho do ano passado (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 07h20.

Tóquio - As ações japonesas lideraram um rali na Ásia nesta segunda-feira, depois que dados e resultados corporativos sólidos nos Estados Unidos acalmaram os mercados financeiros globais preocupados com a saúde da economia mundial.

Às 7h50 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1,16 por cento, enquanto o índice japonês Nikkei saltou 3,98 por cento, maior ganho diário desde junho do ano passado e recuperando parte dos 5 por cento que perdeu na semana anterior.

Na sexta-feira, foi divulgado que o índice da Thomson Reuters/Universidade de Michigan de confiança do consumidor norte-americano veio surpreendentemente forte em outubro, avançando para a máxima de mais de sete anos.

Outros dados também mostraram que os novos inícios de construção cresceram mais que o esperado no mês passado, sugerindo que a expansão econômica dos EUA está firme.

Os dados positivos dos EUA trouxeram alguma tranquilidade aos mercados após uma semana de turbulência, quando sinais de enfraquecimento do crescimento mundial perturbaram investidores e causaram uma disparada na volatilidade.

As ações em Xangai ganharam 0,7 por cento, após fontes dizerem na sexta-feira que o banco central da China está prestes a injetar cerca de 200 bilhões de iuanes (32,66 bilhões de dólareS) em empréstimos com prazo de três meses, em cinco ou seis bancos de tamanho médio com capital aberto, para manter a liquidez ampla e apoiar a economia chinesa em desaceleração.

"Avaliamos (a injeção) como uma mensagem do governo chinês de que está basicamente mudando a prioridade de combate à corrupção para a economia, o que traz certo conforto ao mercado", disse o chefe de equities globais do BNP Paribas, em Tóquio, Kyoya Okazawa.

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