Mercados

Ações asiáticas recuam para mínima em 7 semanas

Nervosismo devido a um possível ataque militar liderado pelos Estados Unidos contra o governo sírio levou as ações asiáticas para uma mínima

Liras turcas: moedas de mercados emergentes ampliarem suas fortes vendas, com a rúpia indiana e a lira turca atingindo mínimas recordes (Getty Images/Reprodução)

Liras turcas: moedas de mercados emergentes ampliarem suas fortes vendas, com a rúpia indiana e a lira turca atingindo mínimas recordes (Getty Images/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 08h32.

Tóquio - O nervosismo devido a um possível ataque militar liderado pelos Estados Unidos contra o governo sírio levou as ações asiáticas para uma mínima de sete semanas nesta quarta-feira.

Uma forte determinação em evitar o risco também aumentou o apelo do iene, que chegou perto da máxima em uma semana contra o dólar e o euro depois de ter registrado o maior rali em mais de dois meses.

Esse ambiente fez as moedas de mercados emergentes ampliarem suas fortes vendas, com a rúpia indiana e a lira turca atingindo mínimas recordes, no momento em que investidores estavam se afastando antes de uma esperada redução no estímulo fornecido pelo banco central dos Estados Unidos, possivelmente já no próximo mês.

Às 7h51 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,13 por cento, tendo atingindo o menor nível desde 9 de julho e ampliando a queda de 1,2 por cento da sessão anterior.

As grandes movimentações no mercado aconteceram depois que Washington e seus aliados mostraram estar se preparando para uma provável ação militar contra as forças do presidente Bashar al-Assad, considerado culpado pelos ataques com armas químicas na semana passada.

O japonês Nikkei fechou em queda de 1,51 por cento, depois de ter caído 2,6 por cento para uma mínima de dois meses.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresMoedas

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame