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Ação da GOL pode despencar após “anúncio frustrante”

Investidores apostavam na notícia da entrada de um novo sócio, mas isso não aconteceu


	Em 2012, as ações da GOL apresentam uma valorização de 2,89%
 (Divulgação)

Em 2012, as ações da GOL apresentam uma valorização de 2,89% (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 08h05.

São Paulo – As ações da GOL (GOLL4) decolaram 10% na segunda-feira após os investidores apostarem na possível entrada de um novo sócio no capital da empresa. A especulação cresceu durante o dia após a assessoria de imprensa enviar um convite para um “importante anúncio” que seria realizado às 17h30 no Hotel Transamérica, em São Paulo. 

A companhia aérea, contudo, não trouxe o que parte do mercado ansiava. A empresa revelou a compra de mais 60 Boeing 737 MAX, que começarão a ser entregues a partir de 2018. Segundo o comunicado, os aviões serão usados na renovação da frota. O presidente da GOL, Paulo Kakinoff, justificou a compra para manter a frota “moderna, jovem e extremamente segura”.

“O novo avião será um dos equipamentos com o melhor custo benefício do mercado, por apresentar uma economia operacional incomparável. Isto é condizente também com o nosso modelo de negócio low cost”, continuou em um comunicado. A notícia veio como uma bomba para os investidores e os papéis caíram 1,95% nas negociações ocorridas após o fechamento do pregão. A variação máxima neste mercado “after-market” é de 2%.

Durante a coletiva, Kakinoff deixou claro que as notícias sobre a venda são “especulações” e que a empresa vive um “cenário transitório”. O alto endividamento, apontado como um dos maiores do setor aéreo no mundo, esquentou as apostas de venda de uma fatia. A Qatar Airways foi apontada como a principal interessada, mas ambas negaram.

Em 2012, as ações da GOL apresentam uma valorização de 2,89%.

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