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A nova bolsa; R$ 26,2 bi de déficit…

Cetip + BM&FBovespa = B3 A empresa resultante da fusão entre a companhia de serviços financeiros Cetip e a operadora da bolsa BM&FBovespa se chamará B3, informaram hoje as companhias em comunicado, uma semana após a operação ter sido aprovada pelo Cade. O atual presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, estará à frente da B3 até […]

B3: em cerimônia, BM&FBovespa anunciou novo nome após fusão compra da Cetip / Divulgação (Cetip/Divulgação)

B3: em cerimônia, BM&FBovespa anunciou novo nome após fusão compra da Cetip / Divulgação (Cetip/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2017 às 18h35.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h53.

Cetip + BM&FBovespa = B3

A empresa resultante da fusão entre a companhia de serviços financeiros Cetip e a operadora da bolsa BM&FBovespa se chamará B3, informaram hoje as companhias em comunicado, uma semana após a operação ter sido aprovada pelo Cade. O atual presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, estará à frente da B3 até o final de abril, quando Gilson Finkelsztain, presidente da Cetip, assume o comando. A expectativa é que a B3 se torne a quinta maior bolsa do mundo, com um valor de mercado estimado em 13 bilhões de dólares. O processo total de integração deve durar entre 12 e 18 meses, segundo os executivos da companhia.

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Papéis da Cetip, ações da BM&FBovespa

Por enquanto, os papéis da BM&FBovespa continuarão com o código BVMF3. Nas próximas semanas, será anunciado um novo código de negociação. As ações da Cetip deixaram de ser negociadas na quarta-feira. Os acionistas da companhia receberam para cada ação CTIP3 uma ação ordinária e três preferenciais de emissão da Companhia São José Holding. Depois do processo de fusão, cada ação preferencial será convertida em 0,93849080 ação ordinária da BM&FBovespa. Para as outras três ações preferenciais será pago o valor de cerca de 31,80 reais. As ações da BM&FBovespa subiram 0,52% nesta quinta-feira.

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Após as seis altas…

Depois de seis altas consecutivas, o Ibovespa voltou a cair nesta quinta-feira, recuando 0,4%, aos 65.265 pontos. A queda foi motivada pelo mal desempenho das ações vinculadas as commodities: os papéis preferenciais da Vale caíram 0,73%, após o minério de ferro ter fechado em queda de 0,57%. A siderúrgica CSN teve o pior desempenho do dia, recuo de 5,5%, e já acumula queda de 23,2% no mês, com resultados fracos e atraso na entrega de balanço. Uma das maiores altas do dia foi do banco Santander, 1,8%, que, ao contrário de outras ações de bancos, tem um pregão de alívio, após quedas de mais de 10% nos últimos dois dias, motivada por recomendações negativas.

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Comércio continua em queda

As vendas no varejo, medidas pelo IBGE, tiveram queda de 0,7% em janeiro deste ano ante dezembro. A mediana das expectativas apontava para um aumento de 0,6% no dado. Sobre o mesmo mês do ano passado, o comércio despencou 7%, sendo que a projeção estimava queda de 4,15%. “O ambiente interno melhorou um pouco por causa de inflação e juros, mas há pressões que vêm do mercado de trabalho, como desemprego alto e renda em baixa”, afirmou a coordenadora da pesquisa no IBGE, Isabella Nunes. Em 2016, ano de fortes quedas e recordes negativos, as vendas do varejo recuaram 6,2%. Em janeiro, as quedas foram expressivas na comercialização de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que tiveram recuo de 4,8%, e nas vendas de combustíveis e lubrificantes, que caíram 4,4%.

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Galeão ajuda os cofres

O consórcio Riogaleão, que opera o aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro, deve receber um novo sócio, a ser revelado nos próximos dias, e pagar cerca de 4 bilhões de reais ao governo federal. Segundo fontes próximas ao acordo, o novo sócio na concessão seria a chinesa HNA, que deve comprar a parte da Odebrecht Transport no negócio. O valor corresponde às taxas de outorga não recolhidas em 2016 e 2017, e à antecipação das parcelas de 2018 e 2019. A notícia vem em boa hora para o governo federal, que luta para fechar o caixa e arrumar as contas.

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Maior déficit em 20 fevereiros

O déficit primário das contas do governo central foi de 26,2 bilhões de reais em fevereiro, o pior desempenho da série histórica, que iniciou em 1997. O resultado veio acima do esperado já que a mediana das expectativas apontava para um déficit de 21,6 bilhões. Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de 139 bilhões de reais nas contas do governo central. Na quarta-feira 29, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou um corte de 42,1 bilhões de reais no orçamento deste ano para o cumprimento da meta. Nos últimos 12 meses, o governo acumula um déficit de 153,3 bilhões.

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