Manter um investimento por mais de 720 dias reduz a alíquota do Imposto de Renda para 15%, aumentando a rentabilidade líquida (Seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images)
Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 23h59.
Última atualização em 27 de fevereiro de 2025 às 15h04.
Os investimentos em renda fixa são uma opção atrativa para quem busca segurança e previsibilidade, mas a tributação pode impactar os rendimentos. No Brasil, a maioria dos títulos de renda fixa, como CDBs, Tesouro Direto e fundos de investimento, está sujeita ao Imposto de Renda (IR) regressivo, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro permanecer investido, menor será a alíquota cobrada sobre os rendimentos. Para quem deseja maximizar os ganhos, entender como esse imposto funciona e quais estratégias tributárias adotar é essencial.
A tributação dos investimentos em renda fixa segue uma tabela regressiva de Imposto de Renda retido na fonte. Isso significa que a alíquota diminui conforme o tempo de aplicação, incentivando investimentos de longo prazo. Veja a tabela atual:
Imagine que você investiu R$ 50.000 em um CDB que rende 100% do CDI, com a taxa do CDI a 13,15% ao ano. Veja o impacto da tributação em diferentes prazos:
Para minimizar o impacto do imposto regressivo e potencializar seus ganhos, algumas estratégias são essenciais:
A tributação regressiva do Imposto de Renda em renda fixa incentiva investimentos de longo prazo, tornando fundamental um planejamento estratégico para evitar perdas desnecessárias com impostos. Para maximizar os ganhos, é importante escolher investimentos adequados ao seu tempo e, sempre que possível, optar por produtos isentos de IR.