(iStock/Abril Branded Content)
Uma pesquisa realizada pelo buscador de viagens Kayak, entre os dias 3 e 10 de janeiro de 2019, mostrou que viajar é, pelo segundo ano, o investimento preferido dos brasileiros. E, com o planejamento certo, não é difícil se tornar um viajante rotineiro, daqueles que aproveitam o melhor de cada período de férias.
Segundo o educador financeiro André Bona, parceiro de conteúdo do BTG Pactual digital, basta organizar as finanças e planejar cada viagem com antecedência. “Ao voltar de um destino, o ideal é já começar a planejar a próxima saída. Vivendo, assim, um ciclo muito positivo e se tornando um viajante frequente.”
Para alcançar esse objetivo, ele lista cinco passos muito importantes. Confira:
Toda viagem começa na sala de casa, quando o casal, o grupo de amigos ou a família começam a debater o próximo destino. “O ideal é selecionar três lugares que a pessoa tem vontade de conhecer, de preferência diferentes em termos de distância e preço”, sugere Bona. Depois de muita conversa, é possível definir qual é o melhor destino, de acordo com a época do ano e as condições financeiras do momento.
Parece óbvio, mas muita gente esquece: a duração da viagem não é equivalente à duração das férias. É saudável aproveitar os primeiros dias de folga para terminar de fazer as malas e os últimos dias antes da volta ao trabalho para descansar e colocar a casa em ordem. Por isso, é importante definir, dentro das férias, quantos dias serão dedicados à viagem, dando preferência também a datas com menos procura e, assim, mais em conta. “Muitas vezes, viajar numa quinta-feira é mais barato do que numa terça-feira, por exemplo”, diz.
Ninguém consegue viajar sabendo o valor exato que vai gastar, mas é possível fazer uma estimativa muito aproximada. Considerando o destino e o número de dias de passeio, é fácil começar a fazer as contas. “Essa etapa permite que a família comece a vivenciar as férias, a projetar cada detalhe”, afirma Bona. Seja comprando pacotes fechados ou visitando sites de viagem, companhias aéreas e hotéis, a família pode estimar quanto de dinheiro vai precisar – lembrando que é sempre bom projetar as contas para cima, para evitar apertos com contratempos e passeios adicionais que possam surgir.
O ideal, é claro, é ter em mãos toda a verba para pagar a viagem antes mesmo de embarcar. Mas é possível se organizar para cobrir outras situações menos confortáveis, aquelas em que a pessoa só tem parte do montante ou, então, ainda não guardou nem 1 único real. “Para quem ainda não tem dinheiro, vale postergar a viagem e evitar aqueles parcelamentos longos, de 24 meses, que comprometem o orçamento futuro e atrapalham o planejamento da próxima viagem”, sugere. No caso de quem só tem parte do dinheiro, é importante prever quanto deverá separar, por mês, até a data do passeio, para poder aproveitar com mais folga.
Definidos o destino e o período, calculados os custos e analisadas as finanças, chegou a hora de agir. Uma opção é começar a pagar a viagem em partes – por exemplo, comprar as passagens e deixar a renda do mês seguinte para pagar o hotel ou algum passeio específico.
Se você já tem o dinheiro em mãos, um bom plano é também pagar em partes, contanto que sem juros, e investir o restante do dinheiro. “Uma opção é colocar o valor no Fundo Tesouro Selic Simples do BTG Pactual digital. O dinheiro fica seguro e disponível para resgate a qualquer momento e continua rendendo”, aconselha Bona. “O investidor pode até mesmo deixar para sacar parte do valor só durante a viagem, sem burocracia.”
Para quem vai para o exterior, outra opção é escolher um dos três fundos cambiais oferecidos pelo BTG Pactual digital. “Eles acompanham a variação do dólar, o que garante que o dinheiro guardado mantenha seu poder de compra para a viagem”, afirma Bona.
Seguindo esses passos, é possível aproveitar as férias e ficar tranquilo com as contas. Bons investimentos e boa viagem!