Inteligência Artificial

O que diz Sam Altman nos 10 anos da OpenAI – e o que esperar da próxima década

Cofundador e CEO publicou uma carta no site oficial da empresa fazendo um balanço sobre a jornada desde sua fundação como organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa em inteligência artificial

Sam Altman: CEO da OpenAI (Florian Gaertner / Colaborador/Getty Images)

Sam Altman: CEO da OpenAI (Florian Gaertner / Colaborador/Getty Images)

Publicado em 13 de dezembro de 2025 às 10h00.

“A OpenAI alcançou mais do que eu ousava sonhar ser possível”. É assim que Sam Altman, cofundador e CEO da empresa, abre a carta publicada no site oficial nesta quinta-feira, 11, quando a companhia completa dez anos desde sua fundação como organização sem fins lucrativos voltada à pesquisa em inteligência artificial.

Hoje, a OpenAI está no centro da transformação global promovida pela tecnologia, com mais de 800 milhões de usuários – o que equivale a 10% da população adulta mundial utilizando o ChatGPT.

Segundo Altman, os sistemas atuais da OpenAI já superam “a maioria das pessoas mais inteligentes nas mais difíceis competições intelectuais”. Ele lembra que a empresa começou oficialmente em janeiro de 2016, com apenas 15 “nerds”. Desde então, acumulou algumas vitórias, muitas derrotas e um aprendizado constante diante de novas responsabilidades.

No texto, o CEO rememora avanços técnicos como o uso de deep learning, ou aprendizado profundo, ainda em 2016, e os métodos de reforço com preferência humana, em 2017, os quais contribuíram para o alinhamento de modelos com valores humanos.

Mas foi a chegada do ChatGPT, há pouco mais de três anos, em novembro de 2022, seguida pelo lançamento do GPT-4, em março de 2023, que colocou a empresa nos holofotes e consolidou a OpenAI como líder global em IA generativa. Naquele momento, big techs como Google e Microsoft ainda buscavam respostas para competir nesse novo mercado.

Superinteligência é “quase certa” até 2035

Com esses avanços, a inteligência artificial geral (AGI) deixou de parecer “uma coisa louca a se considerar”, segundo Altman. Desenvolver uma superinteligência capaz de realizar as tarefas intelectuais de forma semelhante à dos humanos está no centro das ambições de empresas como a OpenAI, que foi fundada – e ainda mantém – com o objetivo de garantir que essa tecnologia “beneficie toda a humanidade”.

Apesar de reconhecer que ainda há muito caminho e trabalho pela frente, o CEO, que afirma “nunca ter se sentido tão otimista quanto agora” sobre as pesquisas e os roadmaps de produtos, acredita que, em dez anos, a empresa “quase certamente” terá alcançado esse objetivo. Também nesta quinta-feira, 11, o GPT-5.2 foi oficialmente lançado, em meio à crescente pressão do Google e de seu modelo Gemini.

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