Databricks, de IA, capta mais de US$ 500 milhões e alcança valor de US$ 43 bilhões
A valuation sugere uma possível abertura de capital em breve
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Ali Ghodsi: CEO da Databricks (Bloomberg/Getty Images)

Publicado em 14 de setembro de 2023 às, 13h27.
Última atualização em 14 de setembro de 2023 às, 13h31.
A Databricks, produtora de software de análise de dados e inteligência artificial (IA), anunciou uma captação de mais de US$ 500 milhões em sua rodada Series I, alcançando uma valuation de US$ 43 bilhões.
Esse movimento é notável, especialmente quando muitas startups em estágios avançados enfrentam cortes em suas avaliações devido à desaceleração de investimentos. Em agosto de 2021, a Databricks havia captado US$ 1,6 bilhão, atingindo uma valoração de US$ 38 bilhões.
A lista de investidores da rodada Series I sugere uma combinação de financiamento pré-IPO e investimento estratégico. Entre os nomes estão T. Rowe Price, Morgan Stanley, Fidelity e Franklin Templeton, frequentemente associados a empresas prestes a abrir capital. No lado estratégico, destacam-se Capital One e NVIDIA.
A relação entre NVIDIA e Databricks é clara, com a Databricks intensificando suas capacidades de IA e a NVIDIA experimentando uma alta demanda por seus chips alimentados por IA. Investidores tradicionais do mercado privado, como Andreessen Horowitz e Tiger Global, também participaram da rodada.
A Databricks revelou que, no segundo trimestre encerrado em 31 de julho, sua taxa de receita anual superou a marca de US$ 1,5 bilhão. Além disso, a empresa conta com mais de 10.000 clientes em todo o mundo, sendo que mais de 300 geram receitas de US$ 1 milhão ou mais por ano.
Embora dados anteriores sugiram um crescimento mais lento, a Databricks afirmou que o último trimestre registrou o "maior crescimento incremental de receita" em sua trajetória.
A captação recente sinaliza mais uma atualização do que uma recarga para a Databricks. O novo capital pode proporcionar à empresa maior flexibilidade para movimentos estratégicos, considerando a crescente competição no mercado de IA.
Créditos

André Lopes
RepórterCom quase uma década dedicada à editoria de Tecnologia, também cobriu Ciências na VEJA. Na EXAME desde 2021, colaborou na coluna Visão Global, nas edições especiais Melhores e Maiores e CEO. Atualmente, é editor de Inteligência Artificial.Mais lidas em Inteligência Artificial
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