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A nova aposta de Sam Altman: fabricar os próprios chips para o ChatGPT

O plano, ainda em avaliação, pode ser crucial para enfrentar a crescente demanda e os custos de chips de IA

Sam Altman: CEO da OpenAI (JOEL SAGET/Getty Images)
André Lopes

Repórter

Publicado em 6 de outubro de 2023 às 17h05.

Última atualização em 6 de outubro de 2023 às 17h21.

A OpenAI, reconhecida pelo desenvolvimento do ChatGPT, sob o comando de Sam Altman,estuda a possibilidade de fabricar seus próprios chips de inteligência artificial (IA) . Fontes próximas à empresa revelaram que a organização avalia potenciais aquisições no setor para se tornar independente na área.

Desde o último ano, a OpenAI analisa alternativas para enfrentar a limitação de chips especializados de IA. Entre as estratégias consideradas, além da fabricação de um chip próprio, parcerias com fabricantes, incluindo a Nvidia, e a diversificação de fornecedores.

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No entando, Sam Altman prioriza a aquisição de mais chips por enquanto, ainda que sinta o peso de um mercado majoritariamente dominado pela Nvidia, e que trabalha com uma margem baseada na falta de competidores.

Desde 2020, a OpenAI tem utilizado um supercomputador construído pela Microsoft, um de seus principais apoiadores, equipado com 10 mil unidades de processamento gráfico da Nvidia.

O custo para operar o ChatGPT é significativo: cada busca tem o valor aproximado de 4 centavos. Caso as consultas ao ChatGPT alcancem 10% do volume da pesquisa do Google, seriam necessários grandes investimentos em GPUs e chips anualmente.

Empresas de tecnologia, como Google e Amazon, já iniciaram esforços para desenvolver seus próprios chips de IA. Se a OpenAI decidir seguir essa trajetória, enfrentará desafios significativos e altos investimentos.

A aquisição de uma empresa de chips poderia acelerar esse processo, semelhante ao que a Amazon fez com a Annapurna Labs em 2015.

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