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Sete manifestantes morrem em tumulto no Paquistão

Segundo policiais, mais de 40 mil pessoas participavam do ato

Militante da oposição é atendido em hospital após ser ferido em manifestação no Paquistão (REUTERS/ K. Chaudhry)

Militante da oposição é atendido em hospital após ser ferido em manifestação no Paquistão (REUTERS/ K. Chaudhry)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 08h29.

Islamabad, Paquistão - Um tumulto em um protesto na região central do Paquistão matou sete apoiadores do político de oposição Imran Khan - famoso ex-jogador de críquete que se tornou um dos maiores críticos do governo do país -, disseram autoridades neste sábado.

A confusão ocorreu na noite da sexta-feira em um estádio na cidade de Multan, na província de Punjab, confirmou o oficial do governo Zahid Saleem. Ele culpou os organizadores do ato pelas mortes.

O protesto, que incluiu um discurso do próprio Khan, havia terminado quando apoiadores do político tentaram forçar a saída de um dos portões do Estádio Qasim Bagh. A briga logo se transformou em um tumulto no qual sete pessoas foram pisoteadas até a morte e cerca de 40 outros ficaram feridos. Khan deixou o local antes do incidente.

As vítimas foram levadas para o principal hospital da cidade. Segundo policiais, mais de 40 mil pessoas participavam do ato.

O partido de Khan culpou as autoridades locais. "Esse incidente ocorreu devido à negligência da administração local. Nós consideramos o governo regional responsável por essa tragédia em nosso evento", disse Shah Mahmood Qureshi, uma autoridade de alto escalão do partido que participou do funeral de duas das vítimas neste sábado.

Esse foi o segundo incidente mortal relacionado à série de manifestações de oposição liderada por Khan. Em agosto, o político lançou uma campanha para derrubar o primeiro-ministro Nawaz Sharif por uma suposta fraude no processo eleitoral de 2013.

Khan e o clérigo islâmico Tahir-ul-Qadri lideram atos massivos na capital do Paquistão Islamabad, desde agosto para tentar destituir o governo de Sharif. Ambos alegam que houve fraude nas eleições de 2013 que levaram o premiê ao poder, no que representou a primeira transferência democrática de governo do país. Fonte: Associated Press.

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