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Obama critica Rússia e China em discurso na ONU

Nova York - Em discurso na 70º Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente dos EUA, Barack Obama, criticou a Rússia por suas ações na Ucrânia e a China pelas disputas territoriais com seus vizinhos no Mar do Sul da China. Segundo ele, o comportamento dos dois países desrespeitam o sistema criado […]

Obama e Xi Jinping, presidente da China: segundo ele, o comportamento dos dois países desrespeitam o sistema criado pela comunidade internacional há sete décadas (Reuters / Gary Cameron)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 15h03.

Nova York - Em discurso na 70º Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ), o presidente dos EUA, Barack Obama, criticou a Rússia por suas ações na Ucrânia e a China pelas disputas territoriais com seus vizinhos no Mar do Sul da China.

Segundo ele, o comportamento dos dois países desrespeitam o sistema criado pela comunidade internacional há sete décadas e ameaçam levar o mundo de volta de uma era em que Estados mais fortes podiam impor sua vontade aos mais fracos de maneira impune.

Obama também defendeu uma solução para a crise síria negociada pelos países representados na ONU. Para ele, não é possível pensar em um futuro para o país sem a saída de Bashar Assad do poder.

O presidente americano também vinculou a derrota do Estado Islâmico à solução da turbulência da Síria, onde o grupo controla parte do território.

A saída para o confronto deve ser buscada de maneira coletiva pelas nações reunidas na ONU, afirmou Obama, que repetiu a disposição de negociar o assunto com qualquer país, incluindo a Rússia.

O presidente Vladimir Putin é um dos principais aliados de Assad e o apoia na guerra civil iniciada há mais de quatro anos. "Onde a ordem foi quebrada, nós devemos agir, mas seremos mais fortes se agirmos juntos", afirmou Obama.

Mas o presidente americano disse que a ONU deve aprender com os erros cometidos na Líbia, onde a ação de uma coalizão internacional levou à queda de Muammar Gaddafi, em 2011, sem um plano de apoio ao país no período subsequente.

"Nossa coalizão poderia e deveria ter feito mais para preencher o vácuo deixamos."

A intervenção unilateral no Iraque mostrou aos Estados Unidos que ações sem o apoio do sistema internacional são insuficientes para levar estabilidade a outros países, afirmou o presidente americano.

Obama também usou seu discurso para fazer uma contundente defesa da democracia, em declarações que podem ser interpretadas como críticas à China e também à Rússia.

"A história mostra que regimes que temem seu próprio povo sucumbirão", disse. "O governo que reprime o dissenso pacífico não mostra força, mas fraqueza".

Na semana passada, Xi Jinping fez uma visita de Estado a Washington e foi recebido por Obama em um banquete na Casa Branca.

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Segundo ele, o comportamento dos dois países desrespeitam o sistema criado pela comunidade internacional há sete décadas e ameaçam levar o mundo de volta de uma era em que Estados mais fortes podiam impor sua vontade aos mais fracos de maneira impune.

Obama também defendeu uma solução para a crise síria negociada pelos países representados na ONU. Para ele, não é possível pensar em um futuro para o país sem a saída de Bashar Assad do poder.

O presidente americano também vinculou a derrota do Estado Islâmico à solução da turbulência da Síria, onde o grupo controla parte do território.

A saída para o confronto deve ser buscada de maneira coletiva pelas nações reunidas na ONU, afirmou Obama, que repetiu a disposição de negociar o assunto com qualquer país, incluindo a Rússia.

O presidente Vladimir Putin é um dos principais aliados de Assad e o apoia na guerra civil iniciada há mais de quatro anos. "Onde a ordem foi quebrada, nós devemos agir, mas seremos mais fortes se agirmos juntos", afirmou Obama.

Mas o presidente americano disse que a ONU deve aprender com os erros cometidos na Líbia, onde a ação de uma coalizão internacional levou à queda de Muammar Gaddafi, em 2011, sem um plano de apoio ao país no período subsequente.

"Nossa coalizão poderia e deveria ter feito mais para preencher o vácuo deixamos."

A intervenção unilateral no Iraque mostrou aos Estados Unidos que ações sem o apoio do sistema internacional são insuficientes para levar estabilidade a outros países, afirmou o presidente americano.

Obama também usou seu discurso para fazer uma contundente defesa da democracia, em declarações que podem ser interpretadas como críticas à China e também à Rússia.

"A história mostra que regimes que temem seu próprio povo sucumbirão", disse. "O governo que reprime o dissenso pacífico não mostra força, mas fraqueza".

Na semana passada, Xi Jinping fez uma visita de Estado a Washington e foi recebido por Obama em um banquete na Casa Branca.

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