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Número de vítimas civis aumenta 19% no Afeganistão, diz ONU

Tudo indica que este ano, pela primeira vez desde 2008, quando a ONU começou a contabilizar os ataques, o número de vítimas civis irá superar os dez mil

Forças de segurança: entre janeiro e novembro, 9.617 civis foram diretamente afetados pela violência no Afeganistão (Omar Sobhani/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 17h20.

Nações Unidas - O número de vítimas civis no conflito afegão aumentou este ano 19% com relação a 2013, superando os três mil mortos e os seis mil feridos, segundo dados informados nesta sexta-feira pela Organização das Nações Unidas ( ONU ).

Entre janeiro e novembro, 9.617 civis foram diretamente afetados pela violência no Afeganistão .

Tudo indica que este ano, pela primeira vez desde 2008, quando a Organização das Nações Unidas começou a contabilizar os ataques, o número de vítimas civis irá superar os dez mil.

Segundo a ONU, o número de crianças mortas ou feridas aumentou 33% e o de mulheres 14% com relação ao ano passado.

A maior parte dos casos, 75% das vítimas, é de responsabilidade dos insurgentes, segundo a missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama).

Em entrevista coletiva, o representante das Nações Unidas no Afeganistão, Nicholas Haysom, explicou que a membros da missão enviaram estes dados aos talibãs, que os consideraram falsos, embora recentemente tenham mostrado uma maior "sensibilidade" no tocante aos ataques sobre civis.

Já as baixas causadas pelas forças internacionais e governamentais diminuíram claramente desde que a missão começou a documentá-las, segundo disse sua diretora de Direitos Humanos, Georgette Gagnon.

Nos últimos meses, o exército e a polícia do Afeganistão assumiram totalmente a liderança da gestão da segurança no país, em paralelo à retirada de grande parte das tropas da Otan.

A Aliança Atlântica e Estados Unidos acertaram com Cabul manter soldados no território, mas suas tarefas se centrarão, principalmente, na formação de tropas nacionais e apoio.

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Entre janeiro e novembro, 9.617 civis foram diretamente afetados pela violência no Afeganistão .

Tudo indica que este ano, pela primeira vez desde 2008, quando a Organização das Nações Unidas começou a contabilizar os ataques, o número de vítimas civis irá superar os dez mil.

Segundo a ONU, o número de crianças mortas ou feridas aumentou 33% e o de mulheres 14% com relação ao ano passado.

A maior parte dos casos, 75% das vítimas, é de responsabilidade dos insurgentes, segundo a missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama).

Em entrevista coletiva, o representante das Nações Unidas no Afeganistão, Nicholas Haysom, explicou que a membros da missão enviaram estes dados aos talibãs, que os consideraram falsos, embora recentemente tenham mostrado uma maior "sensibilidade" no tocante aos ataques sobre civis.

Já as baixas causadas pelas forças internacionais e governamentais diminuíram claramente desde que a missão começou a documentá-las, segundo disse sua diretora de Direitos Humanos, Georgette Gagnon.

Nos últimos meses, o exército e a polícia do Afeganistão assumiram totalmente a liderança da gestão da segurança no país, em paralelo à retirada de grande parte das tropas da Otan.

A Aliança Atlântica e Estados Unidos acertaram com Cabul manter soldados no território, mas suas tarefas se centrarão, principalmente, na formação de tropas nacionais e apoio.

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