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Guarani reduz projeção de moagem de cana em 5% em 14/15

Apesar da estabilidade no volume processado de cana, deverá haver uma prioridade maior para a produção de etanol

Cana de açúcar: Guarani deverá moer entre 20 milhões a 21 milhões de toneladas de cana nesta safra (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 13h43.

São Paulo - A Guarani deverá moer entre 20 milhões a 21 milhões de toneladas de cana nesta safra 2014/15, 5 por cento abaixo de sua estimativa inicial, por causa dos efeitos da seca sobre os canaviais do centro-sul, mas a safra deve ficar praticamente estável ante o ciclo anterior, disse nesta segunda-feira, o diretor da divisão de cana-de-açúcar do Grupo Tereos, Jacyr Costa Filho.

"A perspectiva inicial era de uma moagem maior, e isso foi reduzido, em torno de 5 por cento", disse o executivo à Reuters durante intervalo do 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo.

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No ciclo anterior, a Guarani processou 19,7 milhões de toneladas.

Apesar da estabilidade no volume processado de cana, deverá haver uma prioridade maior para a produção de etanol, disse o executivo.

A estimativa para a produção do biocombustível neste ano-safra, iniciado oficialmente em abril no centro-sul, está entre 650 milhões a 720 milhões de litros, ante uma produção de 535 milhões de litros em 2013/14.

Na atual temporada, uma seca atípica entre janeiro e fevereiro provocou uma quebra da safra da região centro-sul, que responde por 90 por cento da produção do Brasil.

Costa explicou que o volume de cana não caiu, apesar da seca, porque o grupo investiu em renovação e área, na esteira dos esforços para ampliar a capacidade de moagem da companhia, que agora está em 23 milhões de toneladas, contra 21 milhões de toneladas em 2013/14.

O executivo não quis detalhar a estimativa para a produção de açúcar, mas disse que o índice de açúcar recuperável (ATR) deve crescer entre 2 a 3 kg por tonelada de cana processada neste ano, acima dos 134 kg de ATR por tonelada de cana do ciclo 2013/14, favorecido pelo recente período mais seco que propicia maior concentração de açúcares.

A Tereos Internacional é a controladora da Guarani com 60,4 por cento de participação. A Petrobras Biocombustível é a outra sócia.

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