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Exército israelense atira contra Hezbollah após ataque

Na rede de televisão do Hezbollah, Al Manar, o grupo fez um pronunciamento assumindo a autoria da explosão e afirmando que o alvo era a patrulha israelense

Bombardeio de Israel no Líbano: autoridades israelenses disseram que ataque marca escalada (Karamallah Daher/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 17h56.

Jerusalém - Tropas israelenses atiraram contra áreas do grupo Hezbollah no sul do Líbano nesta terça-feira após guerrilhas xiitas realizarem uma explosão na tensa fronteira que feriu dois soldados israelenses.

O exército de Israel afirmou que soldados estavam em uma patrulha quando houve uma explosão.

Em seguida, as tropas encontram outro explosivo no lado israelense da fronteira e destruíram o dispositivo.

Em resposta, o exército de Israel atirou contra duas posições do Hezbollah no Líbano.

Na rede de televisão do Hezbollah, Al Manar, o grupo fez um pronunciamento assumindo a autoria da explosão e afirmando que o alvo era a patrulha israelense.

O ato marcou um momento raro de conflito aberto entre os dois inimigos, após anos de relativa calma.

Autoridades israelenses afirmaram que o ataque desta terça-feira marca uma escalada, mas não espera que ele desencadeie um conflito.

"O governo libanês e o Hezbollah são diretamente responsáveis por esse rompimento óbvio da soberania de Israel", afirmou Peter Lerner, porta-voz das Forças de Defesa israelenses.

"Respondemos à agressão não provocada contra nossas forças e vamos continuar a atuar para manter a segurança na fronteira norte do país".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país "provou que vai responder fortemente contra qualquer tentativa de nos ferir".

Com medo de provocar Israel, o Hezbollah raramente assumiu a responsabilidade por ataques desde a guerra de 2006.

O grupo está fortemente envolvido na guerra civil síria, lutando com as forças do presidente sírio Bashar Assad.

Representantes do Hezbollah afirmaram que a atuação na Síria não impede o grupo de responder a batalhas, se for deflagrada uma guerra com Israel.

O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric, afirmou nesta terça-feira que o incidente violou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU adotada ao final da guerra em 2006.

As forças da ONU no Líbano começaram uma investigação e contactaram ambos os lados para conter a situação.

"Tais ações estão em desacordo com esforços para reduzir as tensões e estabelecer um meio estável e seguro no sul do Líbano", declarou Dujarric. Fonte: Associated Press.

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Jerusalém - Tropas israelenses atiraram contra áreas do grupo Hezbollah no sul do Líbano nesta terça-feira após guerrilhas xiitas realizarem uma explosão na tensa fronteira que feriu dois soldados israelenses.

O exército de Israel afirmou que soldados estavam em uma patrulha quando houve uma explosão.

Em seguida, as tropas encontram outro explosivo no lado israelense da fronteira e destruíram o dispositivo.

Em resposta, o exército de Israel atirou contra duas posições do Hezbollah no Líbano.

Na rede de televisão do Hezbollah, Al Manar, o grupo fez um pronunciamento assumindo a autoria da explosão e afirmando que o alvo era a patrulha israelense.

O ato marcou um momento raro de conflito aberto entre os dois inimigos, após anos de relativa calma.

Autoridades israelenses afirmaram que o ataque desta terça-feira marca uma escalada, mas não espera que ele desencadeie um conflito.

"O governo libanês e o Hezbollah são diretamente responsáveis por esse rompimento óbvio da soberania de Israel", afirmou Peter Lerner, porta-voz das Forças de Defesa israelenses.

"Respondemos à agressão não provocada contra nossas forças e vamos continuar a atuar para manter a segurança na fronteira norte do país".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país "provou que vai responder fortemente contra qualquer tentativa de nos ferir".

Com medo de provocar Israel, o Hezbollah raramente assumiu a responsabilidade por ataques desde a guerra de 2006.

O grupo está fortemente envolvido na guerra civil síria, lutando com as forças do presidente sírio Bashar Assad.

Representantes do Hezbollah afirmaram que a atuação na Síria não impede o grupo de responder a batalhas, se for deflagrada uma guerra com Israel.

O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric, afirmou nesta terça-feira que o incidente violou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU adotada ao final da guerra em 2006.

As forças da ONU no Líbano começaram uma investigação e contactaram ambos os lados para conter a situação.

"Tais ações estão em desacordo com esforços para reduzir as tensões e estabelecer um meio estável e seguro no sul do Líbano", declarou Dujarric. Fonte: Associated Press.

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