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Rivais unidos pelo blockchain: Barcelona e Real Madrid registram marca para metaverso e criptomoedas

Gigantes do futebol registram solicitação conjunta para roupas e acessórios virtuais, além de carteiras digitais e outros itens da tecnologia blockchain

Real Madrid e Barcelona são grandes rivais no futebol (Ethan Miller/Getty Images)
MM

Mariana Maria Silva

Publicado em 11 de agosto de 2022 às 18h13.

Nesta quinta-feira, 11, foi descoberto que dois dos mais importantes times de futebol do mundo estão se preparando para entrar no universo blockchain. Real Madrid e Barcelona se uniram para registrar a marca de uma série de itens envolvendo a tecnologia, como criptomoedas, NFTs e o metaverso.

O conceito de metaverso chamou a atenção de todo o mundo no ano passado, quando o Facebook mudou seu nome para Meta e anunciou a criação de seu próprio universo virtual. Desde então o assunto tem esfriado, e criptomoedas dos principais metaversos da atualidade despencam aproximadamente 85% desde suas máximas históricas. São elas SAND e MANA, das plataformas The Sandbox e Decentraland.

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-(Mynt/Divulgação)

No entanto, ainda levando SAND e MANA como exemplo, elas apresentam um lucro de 4.473% e 13.345%, respectivamente, para quem investiu em seu preço mínimo, de acordo com dados do CoinMarketCap. A maioria das empresas, incluindo a Meta, enxergam o conceito de universo virtual como um investimento de longo prazo, e seguem otimistas.

É o que parece ser o caso do Barcelona e do Real Madrid, dois gigantes do futebol espanhol – e rivais. A solicitação conjunta entre os times foi registrada em 5 de agosto e divulgada pelo advogado especializado em marcas do metaverso Mike Kondoudis nesta quinta-feira, 11.

No documento, os clubes abordam temas como jogos de realidade virtual, roupas, sapatos e acessórios virtuais, software de gerenciamento de transações em blockchain, software de carteira digital, entre outros. Dentro de metaversos em blockchain como The Sandbox e Decentraland, todos os itens, incluindo terrenos, roupas virtuais e avatares são tokens não fungíveis (NFTs).

Os rivais, agora unidos pelo blockchain, não são os únicos times de futebol a entrar para o setor. No Brasil, clubes como São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Coritiba já realizaram iniciativas que envolvem a tecnologia blockchain e a maioria já possui seu próprio fan token.

O São Paulo é o que mais se destaca, ao aceitar criptomoedas por ingressos, realizar contratações com criptomoedas e pesquisar a possibilidade de transformar seus ingressos em NFTs. O próprio Barcelona criou este mês o Barça Studios, para promover uma nova estratégia digital e “entregar projetos que envolvem, recompensam e criam conexões com sua torcida em todo o mundo”.

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