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Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, que criou diplomas em blockchain, se junta à Blockchain Brasil

Em parceria com o MEC, projeto pretende usar a Rede Blockchain Brasil, construída pelo TCU e o BNDES, para gerar, autenticar e preservar a versão digital dos diplomas acadêmicos

Blockchain brasileiro poderá ser usado para diplomas e RGs (Getty Images/Reprodução)

Blockchain brasileiro poderá ser usado para diplomas e RGs (Getty Images/Reprodução)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 23 de junho de 2022 às 17h03.

Última atualização em 1 de julho de 2022 às 16h05.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), organização social vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações que integra instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil, anunciou nesta quinta-feira, 23, que aderiu à Rede Blockchain Brasil (RBB), lançada no último dia 30 de maio em Brasília pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Tribunal de Contas da União (TCU), que encabeçam o projeto.

A instituição do governo federal revelou que possui em seu portfólio, desde 2020, soluções como o Diploma Digital, que permite o registro de diplomas acadêmicos em redes blockchain. Com a experiência, a RNP quer participar ativamente da Rede Blockchain Brasil para facilitar a aplicação desta tecnologia nas áreas de pesquisa e educação, o que poderá ser incrementado por meio de parceria com o Ministério da Educação e Cultura (MEC).

De acordo com o diretor adjunto de e-Ciência e Ciberinfraestrutura, Leandro Ciuffo, a adesão da RNP também contribui para aumentar a confiabilidade da rede, uma vez que, segundo ele, toda a solução de interesse público que utilizar a RBB terá seus dados distribuídos nos recursos computacionais dos participantes do projeto, com função de validação e descentralização e integridade da informação.

(Mynt/Divulgação)

Ciuffo se referiu à Proof-of-authority (PoA), prova de autoridade, cujas transações passam pela validação de entidades públicas e privadas que estiverem integradas à rede. O que serve como base para a RBB, uma rede de camada 1 que prevê a criação de aplicações descentralizadas por parte de entidades autorizadas, previstas para acontecerem em 2023.

“É importante ter uma diversidade de instituições. Quanto mais diversificadas as instituições participantes, melhor, menor a concentração de poder. A participação da RNP, além de contribuir com as discussões no universo da pesquisa e ensino e ser uma porta de entrada para aplicações desenvolvidas por universidades e centros de pesquisa, também soma nesse objetivo de descentralização”, disse o representante da RNP.

A próxima fase da Rede Blockchain Brasil é a definição dos regulamentos de governança da rede, o que deverá acontecer nos próximos meses. Em seguida, a RBB começará um processo de pré-produção até ser disponibilizada nos serviços públicos das instituições que aderirem à rede, prevista para 2023.

Em seu pronunciamento durante o lançamento da rede, o ministro do TCU, Aroldo Cedraz, sugeriu que os integrantes da RBB avancem os estudos para a emissão descentralizada de identidades digitais em formato de tokens não fungíveis (NFTs), que sejam compatíveis com o metaverso e a web3.

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