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Museu de Arte Moderna em Nova York lança concurso de cartões postais em NFT

Segundo museu de arte contemporânea mais visitado do mundo criou projeto “incentivar a crição de arte digital em blockchain”

MoMA: museu passou por obras arquitetônicas e artísticas (Anadolu/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 5 de outubro de 2023 às 16h45.

O Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) anunciou na última terça-feira, o lançamento do projeto “MoMa Postcard”, que irá trazer 15 artistas digitais para um concurso que vai gerar cartões postais do museu na forma de tokens não fungíveis (NFTs).

De acordo com o museu em um comunicado, a intenção é “encorajar que usuários experimentem a criação de arte em blockchain”. O projeto funcionará como uma espécie de concurso, em que usuários podem criar suas artes e enviar para o museu, que é o segundo de arte contemporânea mais visitado do mundo.

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“Esta é uma oportunidade de experimentar NFTs e tecnologia blockchain de uma forma acessível e criativa que esperamos que inspire conexões e conversas dentro do mundo da arte digital”, disse o museu em comunicado.

O “MoMa Postcard” tem previsão de lançamento ainda este mês e para começar, o Museu de Arte Moderna de Nova York convidou 15 artistas digitais para colaborar na série “Primeiros 15”, com os primeiros cartões postais da coleção. Entre eles estão Dmitri Cherniak, Casey Reas, Grant Yun, Anna Lucia e Kim Asendorf.

Depois, usuários poderão mandar suas próprias artes baseadas nas ideias dos artistas convidados. Seguindo a temática de cartões postais, as artes enviadas serão os “selos” que irão nos cartões postais dos primeiros 15 artistas.

Por exemplo, Dmitri Cherniak pediu que os usuários criassem “um ganso pixelado”. Cherniak vendeu recentemente sua obra “The Goose” ou “o ganso” por US$ 6,2 milhões na Sotheby’s.

Já a dupla de artistas Madrid Operator pediu que enviassem desenhos que representassem o “número de corações que você já quebrou (amor romântico ou não” usando “pixels pretos, fundo branco e caracteres numéricos”.

“Assistir a essas primeiras 15 cartas voando ao redor do mundo em tempo real deixou claro que este é um movimento artístico global, uma residência ou galeria descentralizada onde a imaginação é ilimitada e inflamada de maneiras verdadeiramente sem precedentes”, disse Sasha Stiles, outra artista participante , em um comunicado.

Apesar da queda no interesse de investidores por NFTs desde o “inverno cripto” que se deu em 2022, os grandes museus de arte ainda demonstram um grande apetite pela representação da arte digital através de tokens.

O próprio MoMa já comercializou NFTs em parceria com o artista Refik Anadol em 2021 e distribui NFTs gratuitos da obra “Unsupervised” de Anadol para os seus visitantes. Obras baseadas em inteligência artificial do artista estão em exibição no museu atualmente.

No início do ano, o Centre Pompidou, maior museu de arte contemporânea da Europa, também exibiu uma exposição de arte digital em NFT. Já o Museu Britânico, que tem o maior acervo do mundo, anunciou sua entrada no metaverso e a criação de NFTs em julho.

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