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Mercado de criptomoedas ultrapassa número de investidores da bolsa de valores, aponta estudo

Criptomoedas ficam atrás apenas da poupança quando o assunto é a preferência do investidor brasileiro e 92% dos que ainda não investem querem conhecer a nova classe de ativos

Novas ferramentas de Inteligência Artificial já se tornaram essenciais para potencializar os resultados de marketing (Getty Images/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 6 de julho de 2023 às 16h22.

Última atualização em 6 de julho de 2023 às 16h36.

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 6, revelou que o mercado de criptomoedas pode já ter ultrapassado o número de investidores da bolsa de valores. Intitulado “Revolução do sistema financeiro e tendências da criptoeconomia”, o estudo encomendado pela corretora cripto brasileira Mercado Bitcoin entrevistou investidores das mais diversas classes e idades.

A pesquisa revela que 34% dos investidores online possuem criptoativos, enquanto 30% possuem ações listadas na bolsa de valores. Além disso, a nova classe de ativos fica atrás apenas da poupança na preferência do investidor brasileiro.

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Criptos atrás apenas da poupança

No ranking estabelecido pela pesquisa, a poupança (73%) lidera e os criptoativos (34%) vêm em seguida, empatando com a renda fixa (34%). Os investidores específicos de criptomoedas representam 28%, seguidos por previdência privada (22%), Tesouro Direto e títulos públicos (21%), fundos de investimento e imobiliários (18%), moeda estrangeira (11%) e renda fixa digital (8%).

"O crescimento desse mercado e o aumento no número de investidores demonstram que os brasileiros já estão usufruindo da liberdade possibilitada pela nova economia digital e a confiança que estão depositando nos ativos digitais como uma alternativa de investimento", disse Robson Harada, CMO do Mercado Bitcoin.

Segundo um comunicado de imprensa, os dados levantados pelo estudo mostram que “o segmento de ativos digitais está se consolidando cada vez mais e conquistando espaço na carteira de investidores que buscam diversificação de patrimônio”. O resultado disso, diz o comunicado, é a classe de ativos conquistando o mesmo patamar de investimentos tradicionais, como renda fixa e ações.

Perfil do investidor

Ainda de acordo com a pesquisa, o perfil do investidor brasileiro de criptomoedas ainda é majoritariamente masculino (56%) e jovem, com os investidores de 18 a 34 anos configurando 53%. As classes A e B configuram 73% dos investidores e a maioria deles também é iniciante, com menos de dois anos de investimento (43%).

Os investidores mais experientes, com mais de dez anos de investimento, se mostram mais conservadores e representam apenas 7%. "Acreditamos que a criptoeconomia está abrindo novas oportunidades para investidores de diferentes perfis, desde os iniciantes até os mais experientes”, comentou Harada. Em sua maioria (65%), o valor investido é de até R$ 10 mil, enquanto 17% aportam mais de R$ 50 mil. O bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais conhecida e considerada na hora de investir, seguida por Bitcoin Cash (BCH) e Ethereum (ETH).

Quanto aos canais de investimento, 62% usam bancos ou corretoras digitais, 42% são clientes de bancos tradicionais, 34% preferem corretoras ou plataformas de cripto, 31% responderam fundos de investimento, enquanto 24% disseram utilizar fundos imobiliários. O principal atributo considerado na tomada de decisão por uma marca ou plataforma é credibilidade, seguido por proximidade, produto/canal e inovação.

Já entre os que ainda não investem em criptomoedas, 92% têm interesse em conhecer mais sobre o assunto e 65% consideram comprar criptomoedas. Apenas 16% dos entrevistados não pretendem fazer esse tipo de investimento.

A pesquisa, segundo um comunicado, foi realizada online pelo Mosaiclab entre maio de 2022 e janeiro de 2023 com 1.020 pessoas entre 18 e 55 anos, das classes A, B e C1 em todo o Brasil.

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