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Editora do Future of Money
Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 10h30.
Nesta terça-feira, 9, o bitcoin é negociado na casa dos US$ 90 mil enquanto investidores e especialistas aguardam pela decisão monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos. Marcada para a próxima quarta-feira, 10, a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) deve decidir se haverá ou não um corte na taxa de juros do país. Enquanto isso, o mercado de criptomoedas sinaliza pessimismo, mas os principais criptoativos podem apresentar assimetria positiva, segundo um especialista do BTG.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 90.532, com queda de 1,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a maior criptomoeda do mundo acumula queda de 11,4%.
"O bitcoin inicia a semana em relativa estabilidade, com os fluxos praticamente se anulando recentemente. Entre entradas e saídas, os ETFs mostraram saldo líquido próximo de zero nas últimas duas semanas. As vendas por investidores de longo prazo, que vinham pressionando as cotações, se estabilizaram desde o dia 23, enquanto as compras por empresas também desaceleraram de forma significativa", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "medo extremo" em 22 pontos. Por outro lado, a ferramenta FedWatch Tool da CME Group indica que há chance de 87% de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros dos Estados Unidos na quarta-feira, 10.
"Nesse contexto, o ativo segue negociando em região de consolidação, com o sentimento ainda próximo de extremo pessimismo. Por isso, a melhora tende a depender do surgimento de catalisadores claros que destravem o apetite a risco, o que pode vir da decisão de juros do Fed na quarta-feira, 10. Ainda assim, há assimetria positiva nos níveis atuais para os principais criptoativos. A preferência deve ficar para os ativos de maior qualidade e liquidez, com cautela adicional nos de menor capitalização até que os fluxos se fortaleçam", acrescentou Matheus Parizotto.
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