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Mark Zuckerberg diz que ainda está "otimista no longo prazo" com o metaverso

CEO da Meta reconheceu problemas financeiros da empresa em meio a apostas em realidade virtual

Braço da Meta de pesquisas sobre metaverso acumula prejuízo em 2022 (Foto/Reprodução)

Braço da Meta de pesquisas sobre metaverso acumula prejuízo em 2022 (Foto/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 11h54.

Última atualização em 1 de dezembro de 2022 às 12h11.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, disse que mantém um "otimismo de longo prazo" em relação à adoção do metaverso pela população, mesmo com resultados ruins até o momento da unidade da empresa responsável por desenvolver tecnologias e serviços nessa área.

Responsável por redes sociais como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, Zuckerberg participou de um evento organizado pelo jornal New York Times. O ex-CEO da corretora de criptoativos falida FTX, Sam Bankman-Fried, também compareceu ao evento.

(Mynt/Divulgação)

Na visão do CEO, o "horizonte de cinco a dez anos" para o metaverso ainda é positivo, mesmo com um contexto atual desfavorável. Para ele, "a forma como nos comunicamos vai se tornar mais rica e mais imersiva", o que será benéfico para a área.

Ao mesmo tempo, Zuckerberg admitiu que a Meta precisará operar com mais "eficiência e disciplina" no curto prazo devido ao cenário macroeconômico ruim para empresas, em especial as de tecnologia, com redução de gastos.

Segundo ele, a empresa ainda dedica "80%" de seu tempo a seus aplicativos de redes sociais, com o resto sendo destinado ao desenvolvimento de hardwares e softwares voltados para o metaverso.

O braço da empresa destinado à área se chama Reality Labs. Até o final de outubro de 2022, ele acumulava um prejuízo de US$ 9,44 bilhões (R$ 49,94 bilhões) neste ano. Em 2021, foram US$ 10 bilhões em perdas.

Mesmo assim, Zuckerberg comentou no evento que não se sente afetado pelas críticas à decisão da empresa de investir no metaverso, e que a ausência de "barreiras normalmente significa que uma ideia não é ambiciosa o suficiente".

Ele informou ainda que, atualmente, os projetos da empresa envolvendo metaverso são divididos em realidade virtual, realidade aumentada e plataformas sociais. “O ceticismo não me incomoda muito. Tivemos pessoas duvidando da gente o tempo todo", ressaltou o CEO.

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