Lastreada em petróleo, criptomoeda do governo venezuelano para de funcionar e gera preocupação
Investidores da Petro não recebem apoio e têm dinheiro preso na rede, temendo que o governo tenha abandonado o projeto após escândalo de corrupção
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(Reprodução/Reprodução)

Publicado em 30 de maio de 2023 às, 14h49.
A Petro, criptomoeda lastreada em petróleo criada pelo governo venezuelano em 2018, parou de funcionar no último dia 25 de maio. A interrupção no funcionamento deixou investidores preocupados, já que a superintendência do governo responsável pela criptomoeda enfrenta um escândalo de corrupção e não há suporte para informar quando, ou se, o sistema da Petro irá voltar a funcionar.
BREAKING: Con el mismo sentido de responsabilidad que informamos ayer que la Cadena de Bloques (Blockchain) del Petro (#PTR) había reiniciado el proceso de producción de nuevos bloques, hoy lamentablemente tenemos que confirmar que se ha vuelto a detener (halt) dicha Blockchain,… pic.twitter.com/jEd2NqK3O7
— CryptoLand.Vzla (@CryptolandV) May 28, 2023
“Com o mesmo sentido de responsabilidade que informamos ontem que a Petro Blockchain (PTR) havia reiniciado o processo de produção de novos blocos, hoje infelizmente temos que confirmar que foi novamente parado dito blockchain, ou seja, as operações estão atualmente paradas. Apenas 4 blocos foram produzidos no período de tempo indicado. Este último sem confirmações suficientes para validar as operações nele contidas. Aguardamos maiores esclarecimentos das autoridades”, publicou o portal venezuelano CryptoLand.
A Petro foi criada pelo governo venezuelado como uma opção de investimento lastreada no petróleo extraído no país. Ela também foi a primeira criptomoeda estatal já criada.
No entanto, a Superintendência Nacional de Criptoativos e Atividades Conexas (SUNACRIP), divisão de criptomoedas estatal da Venezuela, passa por um escândalo de corrupção e pode até mesmo deixar de existir.
Notícias de portais venezuelanos de abril deste ano informam que o escândalo de corrupção dentro da SUNACRIP gerou uma onda de demissões, que incluiu funcionários de alto escalão, e até mesmo os símbolos da superintendência começaram a ser removidos dos prédios.
Agora, além da interrupção no funcionamento da rede, o Livecoins apurou que o explorador de blocos do blockchain da Petro também deixou de funcionar, ou seja, ninguém tem acesso às informações sobre a rede e suas transações. O PetroApp também não oferece suporte aos investidores venezuelanos.
O governo Maduro ainda não se pronunciou sobre o assunto. O presidente da Venezuela esteve no Brasil para um encontro com o presidente Lula, mas não mencionou a Petro em nenhum momento. Enquanto isso, o dinheiro investido em unidades de Petro segue bloqueado na rede.
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Créditos

Da Redação
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