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Investimento em ETFs de bitcoin aumenta nos EUA e especialistas esperam por novas altas

Demanda por ETFs de gigantes como a BlackRock e cenário macroeconômico favorável podem impulsionar o preço do bitcoin para cima; SOL também apresenta perspectivas otimistas

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 11h39.

Última atualização em 31 de janeiro de 2024 às 11h43.

Movimentando cerca de US$ 56,7 bilhões nas últimas 24 horas, o mercado de criptomoedas inicia esta quarta-feira, 31, com seus principais ativos sendo negociados no vermelho. No entanto, as perspectivas seguem otimistas para o bitcoin com seus novos ETFs à vista nos Estados Unidos.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 42.650, com queda de 1,64% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apesar da recente queda, a principal criptomoeda do mercado teve alta de 7,10% nos últimos sete dias.

As perspectivas são otimistas para a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado. O cenário macroeconômico pode ser favorável, já que a taxa de juros pode ser mantida nos EUA na próxima reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC).

Nos últimos anos, aumentos na taxa de juros por parte do Fed tiveram impactos negativos no preço do bitcoin e das principais criptomoedas, já que uma taxa de juros maior eleva o interesse por investimentos de renda fixa e gera aversão ao risco entre investidores.

De acordo com a ferramenta CME FedWatch Tool, 97,9% dos agentes do mercado esperam que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha a faixa atual de 5,25% a 5,50% ao ano.

Além disso, os fluxos de saída bilionários no GBTC, maior fundo de bitcoin que virou ETF após a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) estão diminuindo enquanto a demanda aumenta por ETFs de gigantes como a BlackRock. Isso pode ser positivo para o preço do bitcoin, de acordo com João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

"No que diz respeito ao bitcoin, observa-se uma redução nos fluxos de saída do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), sugerindo que grandes instituições que buscavam liquidar suas participações podem estar concluindo esse processo. Paralelamente, os fluxos de entrada estão aumentando, com players como a BlackRock registrando um aumento significativo de entradas em seu ETF, atingindo ontem o maior nível das últimas duas semanas. Este cenário é otimista para o bitcoin, onde a combinação da diminuição das pressões de venda com o aumento dos fluxos de entrada pode sustentar a tendência de alta recentemente observada na criptomoeda”, explicou o especialista à EXAME.

Especialistas do Standard Chartered também apontam a possibilidade do preço do bitcoin chegar a US$ 100 mil ainda em 2024.

Criptomoedas hoje

O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, é cotado a US$ 2.306 no momento, com queda de apenas 0,27% nas últimas 24 horas. Já na última semana, a segunda maior cripto do mercado acumula alta de 3,44%, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Entre as 20 maiores criptomoedas em valor de mercado, a Chainlink (LINK) se destaca ao ser negociada no verde. A criptomoeda subiu 2,77% nas últimas 24 horas e acumula alta de quase 11% na última semana.

Já a SOL, da rede Solana, se destacou nos últimos dias pelas expectativas por uma distribuição gratuita (airdrop em inglês) de uma criptomoeda que faz parte de seu ecossistema. No entanto, agora a SOL despenca 5,85% de acordo com dados do CoinMarketCap.

"Falando agora de SOL, o evento mais relevante no horizonte é o lançamento do JUP, criptoativo da DEX Jupiter, que será distribuído aos usuários do protocolo através de um airdrop. Esta distribuição de tokens deverá injetar centenas de milhões de dólares em liquidez no ecossistema Solana, além de aumentar o uso da rede durante o período de reivindicação do airdrop. Este aumento de atividade pode se estender pelas semanas subsequentes, o que, por sua vez, deverá atrair mais atenção para a criptomoeda SOL e seu respectivo blockchain”, disse João Galhardo.

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