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Gestor aconselha: "Não escutem Buffett e Dimon, invistam em cripto"

Anthony Scaramucci, gestor da SkyBridge Capital e ex-secretário da Casa Branca, aconselhou que investidores estejam à frente das novidades e que não se permitam ser liquidados pelo mercado

Segundo Scaramucci, investidores têm de se apressar para que não sejam deixados para trás (Ruben Sprich/Reuters)
GM

Gabriel Marques

Publicado em 7 de abril de 2022 às 13h37.

Última atualização em 7 de abril de 2022 às 15h13.

O ex-secretário de Comunicações da Casa Branca e fundador da gestora SkyBridgeCapital, Anthony Scaramucci, pediu que os investidores ignorem Warren Buffett, Larry Fink e Jamie Dimon e que invistam com gestoras que estão atentas para criptoativos. “Se você fizer sua lição de casa, vai acabar investindo uma parte de seus ativos em cripto, ou no que chamamos de Web3”, disse ele durante o Australian Financial Review Cryptocurrency Summit.

Scaramucci, que trabalhou no banco de investimentos Goldman Sachs por mais de uma década, afirmou que alguns dos gestores mais famosos do mundo, como Paul-Tudor Jones, e Stan Druckenmiller — gestor de George Soros — perderam o medo de investir em cripto porque haviam estudado a fundo o assunto.

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“Essas pessoas das finanças mais tradicionais tomaram a decisão de não fazer sua lição de casa, ou talvez tenham feito e decidiram que é uma mudança muito grande para eles nesse estágio de suas vidas”, declarou o gestor. “Tivemos uma pandemia, guerras mundiais e genocídios, enquanto aparentemente é o bitcoin o pior para a humanidade. O bitcoin não se importa!”, respondeu o gestor aos comentários de Charlie Munger sobre a criptmoeda.

-(Future of Money/Laatus/Divulgação)

Segundo Scaramucci, investidores têm de se apressar para que não sejam deixados para trás. “Se você não está comprado em cripto hoje, vai ser efetivamente liquidado, então por que não estar na dianteira e comprar um pouco?”. Além disso, de acordo com ele, a demanda logo vai ser maior do que a oferta de bitcoins, comparando-a com o número de milionários nos Estados Unidos.

“Existem 53 milhões de milionários nos Estados Unidos, ou seja, não temos bitcoins suficientes nem para que cada milionário tenha um. Estou usando isso para tentar explicar a elasticidade da situação, e a probabilidade desses preços chegarem a meio milhão de dólares”, explicou.

Scaramucci finalizou declarando que seu fundo investe aproximadamente US$ 1,2 bilhão em criptomoedas, além da exposição através de outros fundos.

Um dos citados por Scaramucci, Jamie Dimon, CEO do maior banco do mundo, o JPMorgan, afirmou recentemente: “Finanças descentralizadas e blockchain são novas tecnologias reais que podem ser implantadas de maneira pública e privada, com permissão ou não, além de que o banco americano está na 'vanguarda dessas novidades'”.

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