Future of Money

FTX lança plataforma para ajudar empresas de games a adotar cripto e NFTs

A FTX Gaming foi criada pela corretora para oferecer "crypto-as-a-service" a estúdios que pretendem integrar criptomoedas e NFTs em seus jogos

Corretora cripto quer facilitar a vida de empresas que pretendem entrar no universo de cripto e blockchain (KENZO TRIBOUILLARD/Getty Images)

Corretora cripto quer facilitar a vida de empresas que pretendem entrar no universo de cripto e blockchain (KENZO TRIBOUILLARD/Getty Images)

A FTX, uma das maiores corretoras cripto do mundo, planeja sua entrada no universo dos games. Segundo informações da Bloomberg, a operação será feita pelo braço norte-americano da empresa, e oferecerá uma plataforma de “crypto-as a service”, pela qual empresas de jogos poderão lançar criptoativos e oferecer suporte para NFTs.

“Estamos lançando a FTX Gaming porque vemos jogos como um uso animador para os criptoativos”, comentou um porta-voz da FTX à publicação. “Mais de dois bilhões de jogadores no mundo todo já jogaram ou colecionaram itens digitais, e agora eles também podem ter sua propriedade”, concluiu.

Em novembro passado, a corretora de Sam Bankman-Fried anunciou o investimento de 100 milhões de dólares para integrar o blockchain Solana dentro de videogames. O modelo play-to-earn, no qual o jogador ganhar dinheiro por sua participação é alvo de muitas críticas da comunidade gamer.

Enquanto os entusiastas acreditam que a posse dos itens virtuais e forma de tokens e NFTs dá uma maior sensação de pertencimento ao jogador, detratores do modelo criticam os estúdios por colocar os jogos em um espaço com golpes, crimes financeiros e com emissão de carbono alta (através da mineração). Também é debatido se o entretenimento é diminuído quando o elemento financeiro entra.

A chefe do fundo de venture capital (investimento em startups) da FTX, Amy Wu, acha que é cedo demais para entendermos o que serão os jogos play-to-earn até que os estúdios comecem a desenvolver mais games que ofereçam ativos digitais, assim como jogos de qualidade, ao contrário de “fazer trocas que deixam a experiência com o conteúdo pior em troca de lucro”.

“Eu não seria capaz de prever o quão intensa é a animosidade dos jogares com as NFTs. É uma pena, mas é interessante.”, disse ela ao Decrypt.

A FTX, recentemente avaliada em 32 bilhões de dólares, foi uma das corretoras de criptoativos a anunciar no Super Bowl. A campanha publicitária, que contou com orçamento milionário, teve ator famoso como protagonista e sorteou bitcoins para novos investidores norte-americanos.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:BlockchainCriptoativosCriptomoedasGamesNFTs

Mais de Future of Money

Com presidência de Trump, bitcoin pode chegar a US$ 350 mil, diz autor de Pai Rico, Pai Pobre

Mercado de criptomoedas tem R$ 6 bilhões em liquidações com Fed e entrave no orçamento dos EUA

Powell descarta compras de bitcoin pelo Federal Reserve: "Não temos permissão"

El Salvador vai limitar adoção de bitcoin em acordo com FMI por empréstimo