(Joseph Prezioso/AFP)
Agência de notícias
Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 18h01.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está lançando sua terceira coleção de tokens não fungíveis (NFTs), intitulada "MugShot." A arte dos colecionáveis digitais é inspirada na foto de Trump tirada por ocasião de seu indiciamento e é centrada nas acusações criminais que recaem sobre Trump.
De acordo com o anúncio divulgado em 12 de dezembro, os cards podem ser comprados por meio de cartão de crédito ou Wrapped Ether (wETH) e não são transferíveis até 31 de dezembro de 2024. Os usuários precisarão fornecer informações de verificação de identidade (Know Your Customer – KYC) para comprar os NFTs, mesmo se optarem por pagar os itens com criptomoedas. Ao explicar a lógica por trás da coleção, o site informa:
"Na quinta-feira, 24 de agosto de 2023, o presidente Trump foi formalmente preso no condado de Fulton, Geórgia. Este é um momento histórico – é o primeiro mugshot [foto de prisão, em tradução livre] de um presidente dos Estados Unidos. Na foto, Trump tem uma sobrancelha franzida com um olhar determinado que diz que ele nunca se renderá."
Ao preço de US$ 99 cada NFT, os usuários que comprarem 47 ou mais cards digitais estarão qualificados para receber "um pedaço do terno real usado pelo presidente na ocasião em que a foto foi tirada e um jantar em Mar-a-Lago com o presidente." Essa é a terceira coleção de NFTs de Trump após duas iniciativas bem sucedidas.
Melania Trump, ex-primeira-dama dos Estados Unidos e esposa de Donald Trump, também lançou anteriormente uma coleção de NFTs.
O 45º presidente dos EUA está atualmente buscando um segundo mandato não consecutivo nas eleições presidenciais de 2024. Neste ano, Trump foi indiciado por autoridades estaduais e federais por alegações de fraude comercial e esforços para anular a eleição presidencial de 2020 nos EUA, totalizando 91 acusações criminais.
No entanto, a Constituição dos EUA não tem cláusulas que desqualifiquem automaticamente suspeitos ou criminosos condenados de concorrer a cargos federais. A 14ª Emenda da Constituição dos EUA, que impede que insurreicionistas condenados ocupem cargos públicos, exige a ação do Congresso para ser aplicada.
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