Comemorando 30 anos no mercado adulto brasileiro, a revista Sexy anuncia o lançamento de uma edição especial e cards em NFTs. De olho no metaverso, o projeto chamado SX NFT será lançado no próximo dia 1 de novembro, às 23 horas.

Com restrição de idade para usuários acima de 18 anos, o conteúdo exclusivo será comercializado na forma de token não fungível (NFT). No Brasil, esta é a primeira estratégia a lançar um projeto do gênero.

Na capa, a unidade virtual de 30 anos da Sexy terá Tay Cerqueira, que conta com mais de 2 milhões de seguidores no TikTok.

“Acredito o NFT seja uma revolução e que, em breve, todos estarão inseridos nessa tecnologia, que assegura a autenticidade do produto, por ser único. Fico muito feliz em ser a primeira a fazer parte desse novo universo dentro de uma revista tão bem conceituada. Não tenho dúvidas que será um sucesso”, comentou a influencer em entrevista à EXAME.

“A ideia é que a Sexy celebre seus 30 anos atualizada ao momento digital que vivemos, com um projeto pioneiro, por isso, planejamos ser os primeiros a lançar uma NFT para esse mercado”, disse Ângelo Rossi, CEO da Sexy.

Os NFTs da Sexy foram emitidos na rede Polygon, uma segunda camada da Ethereum. Os projetos surportados pelo protocolo incluem também metaversos e jogos em blockchain. Segundo um comunicado da empresa, a escolha foi premeditada considerando possíveis projetos futuros envolvendo o metaverso.
Para esta primeira coleção, estarão inclusos uma unidade da revista SX NFT com 36 páginas exclusivas, pelo valor de R$ 50 mil, e cards colecionáveis. Os cards serão divididos em três categorias: ouro, 10 unidades por R$ 6 mil cada, prata, 10 unidades por R$ 5 mil cada e bronze, 10 unidades por R$ 4 mil cada.

Os tokens não fungíveis da Sexy também promovem benefícios, como assinaturas semestrais e até vitalícias do “Sexy Clube”.

À EXAME, Vinicius Albuquerque, head de marketing da Sexy, confirmou que a empresa já possui mais quatro ensaios planejados para lançamento no mundo dos NFTs, e que o metaverso está no radar.

Uma das motivações para a iniciativa foi o interesse do brasileiro pelos NFTs, já que segundo uma pesquisa da empresa alemã Statista, o Brasil é o segundo país com mais NFTs, ultrapassando os 5 milhões.

Outra razão para a escolha da tecnologia blockchain e dos NFTs para o conteúdo exclusivo foi o seu caráter anti-fraude. No blockchain, a exclusividade e autenticidade de um NFT pode ser verificada com facilidade.

Os NFTs já são uma realidade lá fora, hoje em dia eles são muito usadas como ferramentas anti-fraude e a pirataria dos produtos adultos é uma realidade que deixa todos os produtores de conteúdo desse setor atentos”, contou Vinicius.

A intenção da SX NFT é abrir caminho para um novo mercado de colecionáveis de conteúdo adulto. “Os NFTs são super colecionáveis e no mercado adulto esse tipo produto (colecionável) é muito pouco se não nada explorado no Brasil. Estamos trazendo o mundo dos colecionáveis para o mercado adulto, é uma aposta que estamos fazendo para um futuro de médio a longo prazo”, explicou Vinicius à EXAME.

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