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Criptomoedas hoje: preço do bitcoin sobe, mas outra criptomoeda sobe ainda mais; entenda

Cenário segue positivo para o bitcoin após corte de juros nos EUA, mas outras criptomoedas apresentam alta ainda maior

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 23 de setembro de 2024 às 12h57.

Última atualização em 23 de setembro de 2024 às 14h35.

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Nesta segunda-feira, 23, o bitcoin e as principais criptomoedas iniciam a semana negociados “no verde” após uma decisão rara do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, optar por reduzir a taxa de juros do país em 0,50%. Isso não acontecia desde a pandemia do Covid-19. Ainda assim, o bitcoin não é a criptomoeda que mais sobe no momento, sendo ultrapassado por outras moedas entre as maiores do mundo em valor de mercado.

No horário de escrita desta matéria, o bitcoin é cotado a US$ 63.632, com alta de 1,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a principal criptomoeda do mercado disparou quase 10%.

“O bitcoin tem demonstrado uma tendência de alta consistente desde o início da semana. No entanto, a resistência mais relevante no curto prazo está na faixa de US$ 63.650”, disseram João Galhardo e Matheus Parizotto, analistas de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

“Houve um fechamento abaixo dessa região no gráfico diário, indicando que o rompimento desse nível pode ser desafiador. Caso o bitcoin consiga superar essa resistência, abre-se espaço para testes na próxima barreira em torno de US$ 67.200. Por outro lado, se houver um recuo nos preços, o suporte a ser observado fica na região de US$ 61.100, o que poderia representar uma oportunidade de compra após uma correção natural do mercado”, acrescentaram.

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A relação de cripto com o cenário macro dos EUA

“O mercado cripto encerrou a última semana com alta superior a 7,5%, refletindo a forte performance dos ativos de risco, incluindo as ações americanas, com o índice S&P 500 atingindo novas máximas históricas. Esse movimento foi impulsionado pela primeira redução das taxas de juros pelo Fed desde 2020, além dos fortes fluxos de entrada nos ETFs de bitcoin à vista nos EUA, que somaram US$ 397 milhões na semana passada”, explicaram João Galhardo e Matheus Parizotto.

“Considerando a alta correlação entre criptoativos e ações norte-americanas, que atingiu seu maior nível desde meados de 2022, o ambiente de afrouxamento monetário deve continuar favorecendo também o mercado cripto, ao reduzir o custo de oportunidade e incentivar a tomada de risco”, acrescentaram.

Outras criptos sobem mais que o bitcoin

Além do bitcoin, outras criptomoedas entre as maiores do mundo por valor de mercado também sobem nesta segunda-feira, 23, chegando a apresentar uma performance ainda melhor.

O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, é cotado a US$ 2.678, com alta de 4,1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a segunda maior cripto acumula alta de mais de 17%.

A criptomoeda LINK, da rede Chainlink, também apresenta alta de 4,7% nesta segunda-feira, 23.

Apesar disso, a que apresenta maior alta nas últimas 24 horas é a NEAR. Cotada a US$ 5,16, a criptomoeda é a 17ª maior do mundo em valor de mercado e disparou mais de 16% no período, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a NEAR também acumula alta de 32%.

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