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Corretora cripto Gemini sai do ar por 7 horas e enfrenta problemas em serviços

Exchange informou que suspensão de atividades ocorreu devido a uma manutenção programada, mas investiga instabilidades

Corretora de criptoativos Gemini foi uma das empresas afetada pela quebra da FTX (Imagem/Unsplash)

Corretora de criptoativos Gemini foi uma das empresas afetada pela quebra da FTX (Imagem/Unsplash)

A corretora de criptoativos Gemini ficou fora do ar por sete horas entre a quinta-feira, 15, e esta sexta-feira, 16, devido a uma manutenção programada que durou mais do que o informado anteriormente pela empresa. Apesar da plataforma já ter voltado ao ar, a companhia informou que identificou instabilidades em alguns serviços que oferece.

Inicialmente, a Gemini havia anunciado que a manutenção demoraria duas horas e meia, terminando no início da madrugada desta sexta-feira. Entretanto, o processo foi encerrado apenas sete horas e meia depois, sem que a exchange explicasse o motivo.

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Mesmo com a retomada das operações, a corretora de criptoativos informou que, neste momento, "alguns sistemas então passando por interrupções". Entre os serviços listados pela empresa estão o cartão de crédito da Gemini e o envio de mensagens de texto para verificação de conta.

Desde o dia 7 de dezembro, a Gemini está tentando resolver ao menor outros dois problemas na plataforma, um envolvendo dificuldades para realizar depósitos em libra esterlina e outro de disrupção no seu programa de renda fixa, o Gemini Earn.

A Gemini foi uma das empresas que acabou sendo afetada pela falência da corretora de criptoativos FTX, mas de forma indireta. Parte dos fundos depositados no seu programa Earn foram enviados para a empresa de empréstimos cripto Genesis, que tinha uma alta exposição à FTX e precisou suspender saques.

A companhia atualmente está passando por uma reestruturação e não descartou um pedido de falência, o que dificultaria ainda mais o acesso dos clientes da Gemini aos valores que depositaram no programa.

Já na quarta-feira, 14, a corretora de criptoativos admitiu que alguns dos seus clientes tiveram seus dados pessoais expostos, mas atribuiu o vazamento a um golpe de phishing envolvendo um "vendedor terceirizado".

Segundo a Gemini, os dados vazados eram endereços de e-mails e partes de números de celular. Entretanto, ela ressaltou que nenhuma informação de contas ou os sistemas da empresa foram impactados no processo, com todos os fundos "seguros".

A Gemini anunciou ainda que, devido ao incidente e outras tentativas recentes de phishing, vai adotar novas práticas para aumentar a segurança dos clientes, que a corretora de criptoativos diz ser "a maior prioridade".

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