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Compra de bitcoin por grandes empresas não é motivo para medo, diz Michael Saylor

Ex-CEO da MicroStrategy ficou conhecido por tornar a empresa a maior investidora institucional da criptomoeda

Michael Saylor é um dos mais conhecidos entusiastas do bitcoib (Joe Raedle/Getty Images)

Michael Saylor é um dos mais conhecidos entusiastas do bitcoib (Joe Raedle/Getty Images)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 14 de agosto de 2023 às 11h15.

Ex-CEO da MicroStrategy, Michael Saylor se tornou um dos mais conhecidos e importantes defensores do bitcoin. Graças a ele, a MicroStrategy se tornou a maior investidora institucional do ativo, iniciando um movimento de compra da criptomoeda por grandes empresas que vem crescendo. E, na visão dele, isso não deveria gerar medo entre os investidores menores.

Na visão dele, a custódia da criptomoeda por grandes empresas não é "motivo de preocupação". Ele falou sobre o assunto durante sua participação no podcast Coin Stories, defendendo uma "inevitabilidade" no crescimento da participação corporativa e de terceiros no ecossistema do bitcoin.

No entanto, ele sugeriu que, embora os entusiastas da criptomoeda possam desejar total autocontrole ou soberania sobre a moeda digital, isso pode não ser a única resposta para o projeto, pois as pessoas provavelmente vão usar o ativo para diversos fins.

“Precisamos estar preparados para quando o bitcoin unir tudo”, afirmou Saylor, explicando que, à medida que o ativo se torna mais integrado à sociedade, ele terá muitos casos de uso e não haverá um modelo único de gestão e funcionamento para todos.

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Os diferentes tipos de investidores do bitcoin

“Existem vários tipos de usuários. Algumas pessoas sempre farão autoscustódia, algumas usam multisig [carteira multiassinatura], outras precisarão de um custodiante em três camadas. Haverá necessidade de fins políticos, de utilidade ou de funcionalidade", avaliou o executivo.

Saylor destacou três razões principais que sustentam a necessidade de custodiantes: técnica, política e natural. Do ponto de vista político, confiar em terceiros pode ser o único curso de ação. “O prefeito de Nova York ainda é o prefeito de Nova York. A menos que você se livre da cidade de Nova York, Califórnia ou Islândia, o país, razões políticas significarão a necessidade de custodiantes", comentou.

No lado técnico, haverá pessoas que vão querer fazer transações com criptomoedas usando seus telefones celulares. Portanto, confiar em terceiros, como Bank of America e Apple, será inevitável, disse Saylor.

“O bitcoin será uma camada de base. Haverá segundas camadas, como a Lightning, para tornar as coisas mais rápidas. Depois, haverá a terceira camada, como Bank of America e Apple. A terceira camada de custódia vai existir para fornecer funcionalidade", explicou.

Quanto às razões naturais, Saylor sugeriu a possibilidade de que é mais seguro para certas pessoas confiar seus bens a outras. Nesse sentido, ele afirmou que a combinação ideal de integrações com bitcoin será determinada pelo mercado.

"Não devemos ter medo de todas as diferentes maneiras pelas quais as pessoas integram, envolvem, incorporam ou executam com o bitcoin, não há uma resposta certa; o mercado determinará a combinação certa de integrações com bitcoin", defendeu.

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