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Cenário macro americano tende a ser favorável para cripto em setembro, diz analista do BTG

A política monetária dos EUA pode ser determinante para o preço do bitcoin este mês; saiba como

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 2 de setembro de 2024 às 12h12.

Última atualização em 2 de setembro de 2024 às 12h13.

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O bitcoin e algumas das principais criptomoedas do mercado encerraram o mês de agosto no vermelho. No entanto, o cenário para setembro pode ser mais favorável para a classe de ativos digitais, de acordo com especialistas.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 58.013, com queda de 5% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos 30 dias, a maior criptomoeda do mundo acumulou queda de 12,3%.

Para além da queda generalizada no início de agosto com o fim do “carry trade” japonês, o bitcoin também apresentou queda recente por conta dos fluxos de saída de ETFs de bitcoin à vista nos EUA.

“O bitcoin perdeu o suporte chave de US$ 59.330, com o próximo nível relevante em US$ 57.500 conseguindo conter a queda na madrugada de segunda-feira, 2. A partir desse patamar, a criptomoeda apresentou uma recuperação de aproximadamente 1,50%, mas deve permanecer em um movimento lateral por um período indefinido”, disseram os analistas da Mynt, plataforma cripto do BTG, em um novo documento divulgado nesta segunda-feira, 2.

“Considerando os expressivos outflows dos ETFs de bitcoin à vista, é possível que essa faixa de suporte seja eventualmente rompida. Analisando o momentum da queda e o sentimento de mercado, há maior probabilidade de que o preço rompa o range para baixo do que para cima. Nesse cenário, é importante monitorar a faixa dos US$ 55 mil, um suporte robusto que pode conter a desvalorização, apresentando possível oportunidade de entrada”, acrescentaram João Galhardo e Matheus Parizotto, da Mynt.

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Cenário macro será determinante

Para setembro, o mercado espera que o banco central norte-americano inicie um ciclo de cortes na taxa de juros do país. Historicamente, a medida costuma ser muito favorável para ativos de risco como o bitcoin.

“Embora o mercado cripto não tenha apresentado recuperação em linha com o observado no mercado acionário americano, o cenário macroeconômico para o mês de setembro tende a ser mais favorável para os criptoativos”, disseram os analistas da Mynt.

“Esse cenário pode reverter as quedas observadas em agosto, criando um ambiente mais favorável para ativos de risco como cripto, que historicamente tendem a entregar excelentes retornos durante ciclos de expansão monetária”, acrescentaram.

Especialistas e investidores ainda divergem quanto ao tamanho do corte na taxa de juros, embora já exista praticamente uma certeza de que haverá um corte, principalmente após o discurso de Jerome Powell, presidente da autarquia, no último Simpósio de Jackson Hole.

De acordo com Julio Andreoni, especialista em criptomoedas do Bitybank, com a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, será possível ter uma ideia de qual será o corte na taxa de juros na próxima reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).

“O cenário macroeconômico continuará sendo o principal fator a ser monitorado no mercado de cripto esta semana. Na sexta-feira, será divulgado o relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos, e os números poderão indicar o tamanho do corte de juros pelo Fed. Isso é crucial, pois o último relatório, que apresentou números muito abaixo do esperado, resultou em uma grande queda no mercado no início de agosto”, disse ele.

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