Dados da Chainalysis mostram que países da América do Sul estão no Top 25 de adoção das criptomoedas (Madrolly/Getty Images)
Em mais um painel no evento do Future Of Money, Brianna Kernan, lead da América do Sul na Chainalysis, empresa de análise de dados em blockchain, revelou que o Brasil tem o uso mais sofisticado dos ativos digitais na América do Sul.
O painel “Como a chegada das instituições afeta o mercado de criptoativos?” também contou com a presença da advogada e co-host do podcast Panorama Regulatório, Thamilla Talarico, e abordou temas como o papel do Brasil no mercado das criptomoedas.
Segundo Brianna, enquanto países como Venezuela e Argentina usam os criptoativos como moeda de troca, em decorrência do pouco valor de suas moedas locais, no Brasil a principal atividade é o investimento e a especulação, aproximando-se de países mais desenvolvidos.
Os dados da Chainalysis mostram que vários países da América do Sul estão no Top 25 de adoção das criptomoedas, com o Brasil sendo responsável pela maior parte das transações, recebendo mais de US$ 91 bilhões em ativos digitais entre a metade de 2020 e de 2021.
Outro tema abordado na conversa foi o uso de criptomoedas para a prática de atividades ilícitas, que, segunda elas, atingiu um novo patamar positivo: embora o número de transações ilícitas tenha sido o maior da história em 2021, a proporção em relação ao total movimentado no ecossistema cripto caiu para os níveis históricos mais baixos.
O evento, que terminou nesta sexta-feira, 28, reuniu grandes nomes da indústria cripto e blockchain do Brasil e do exterior, como Sam Bankman-Fried, Joseph Lubin e Raoul Pal, entre muitos outros. Os vídeos com as entrevistas, discussões e debates estão disponíveis no canal do Future of Money no YouTube.
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