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Brasil investe R$ 5,3 milhões em semana de aversão ao risco e saques de fundos de criptomoedas

Enquanto globalmente as saídas líquidas totalizaram US$ 147 milhões no período, o Brasil investe em fundos de criptomoedas

 (SOPA Images/Getty Images)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 8 de outubro de 2024 às 10h23.

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Os aportes do Brasil em produtos de investimento de criptomoedas registraram líquidos foi de US$ 800 mil, cerca de R$ 5,3 milhões, no acumulado da última sexta-feira, 4. No mesmo período, houve US$ 147 milhões em saídas líquidas globais, de acordo com a CoinShares.

Segundo a gestora, dados econômicos mais fortes, como os do mercado de trabalho nos Estados Unidos, reduziram a possibilidade de cortes mais agressivos na taxa de juros básica do Federal Reserve, em novembro.

Porém, o período também foi marcado pelo segundo ataque direto da história do Irã contra Israel, o que elevou a tensão global com a guerra no Oriente Médio. Mesmo assim, o volume de negociação de produtos de investimento cripto aumentou para US$ 10 bilhões (+15%), apesar do recuo no mercado cripto mais amplo.

Regionalmente, além do Brasil, Canadá, Suíça e Austrália registraram entradas líquidas, respectivamente em US$ 43 milhões, US$ 34,9 milhões e US$ 2 milhões. Em direção contrária, investidores dos Estados Unidos, Alemanha, Hong Kong e Suécia sacaram líquidos US$ 209 milhões, US$ 8,3 milhões, US$ 7,3 milhões e US$ 2,1 milhões enquanto outros países totalizaram um saldo de US$ 1,2 milhão em retiradas.

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O monitoramento da CoinShares apontou para o recuo do total de ativos sob gestão (AuM). Nesse caso, o Brasil se manteve na sexta colocação global com US$ 887 milhões. EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia ocupavam as primeiras posições com respectivos volumes de US$ 65,66 bilhões, US$ 4,71 bilhões, US$ 4,25 bilhões, US$ 3,56 bilhões e US$ 2,72 bilhões enquanto outros países totalizaram US$ 4,45 bilhões aportados.

Por criptoativo, as saídas líquidas foram puxadas pelo bitcoin e ether, em respectivos US$ 159 milhões e US$ 28,9 milhões. Pelo contrário, cestas multiativos, Solana, Short Bitcoin e Litecoin corresponderam às principais entradas líquidas, respectivamente em US$ 29,4 milhões, US$ 5,3 milhões, US$ 2,8 milhões e US$ 900 mil.

Na aferição por gestora/fundos cripto, ARK 21 Shares, Fidelity ETFs, Grayscale e Bitwise ETFs representaram os maiores volumes de saídas líquidas, respectivamente em US$ 207 milhões, US$ 139 milhões, US$ 112 milhões e US$ 36 milhões. Em direção inversa, o iShares ETFs, da gestora BlackRock, recebeu aportes líquidos de US$ 191 milhões enquanto outros fundos globais totalizaram US$ 173 milhões.

Na semana anterior, os investimentos nacionais foram na contramão global ao atingirem R$ 16,3 milhões em retiradas.

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