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Na contramão global, brasileiros retiram R$ 16,3 milhões de fundos de criptomoedas

Decisão do Federal Reserve de cortar juros dos EUA animou investidores e resultou em forte movimento de aportes em cripto

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 1 de outubro de 2024 às 09h30.

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O Brasil registrou uma saída de US$ 3 milhões, cerca de R$ 16,3 milhões, em produtos de investimento baseados em criptomoedas no acumulado semanal encerrado na última sexta-feira, 27. O movimento foi contrário ao observado globalmente, com fundos registrando aportes superiores a US$ 1,2 bilhão, de acordo com a CoinShares.

Segundo a gestora, o forte movimento de aportes foi o maior desde julho e sucedeu a decisão do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, de cortar a taxa de juros básica do país em 0,5 ponto percentual no último dia 18, o que abriu o apetite dos investidores de risco.

A CoinShares destacou ainda a aprovação de opções para alguns fundos de cripto nos Estados Unidos, embora o volume de negociação tenha recuado 3,1% no comparativo com a semana anterior.

Além do Brasil, Alemanha, Suécia e Hong Kong registraram saques líquidos de US$ 20,5 milhões, US$ 2,5 milhões e US$ 1 milhão. Em direção contrária, os EUA capitanearam a alta, com aportes de US$ 1,17 bilhão, movimento seguido por Suíça, Canadá e Austrália, com respectivos aportes de US$ 84 milhões, US$ 1 milhão e US$ 600 mil.

A pressão compradora favoreceu o crescimento do total de ativos sob gestão (AuM). Nesse caso, o Brasil se manteve na sexta colocação, com um total de US$ 950 milhões. EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia ocupam as primeiras colocações, com respectivos volumes de US$ 69,97 bilhões, US$ 5,13 bilhões, US$ 4,49 bilhões, US$ 3,89 bilhões e US$ 2,99 bilhões.

Os principais criptoativos responsáveis pelo saldo positivo semanal foram bitcoin, ether, cestas multiativos, short bitcoin e litecoin, com aportes de US$ 1,07 bilhão, US$ 86,9 milhões, US$ 65 milhões, US$ 8,8 milhões e US$ 2 milhões, respectivamente. Em direção contrária, os fundos cripto baseados em Solana e BNB tiveram perdas de US$ 4,8 milhões e US$ 1,2 milhão, respectivamente.

Na divisão por gestora, a Grayscale teve um saldo negativo de US$ 117 milhões, com total acumulado de US$ 19,5 bilhões no ano. Já os principais aportes foram das gestoras BlackRock, ARK 21 Shares, Fidelity e Bitwise, com respectivos saldos positivos de US$ 594 milhões, US$ 269 milhões, US$ 206 milhões e US$ 83 milhões.

Na semana anterior, os aportes em fundos de criptomoedas no Brasil foram de R$ 7,7 milhões em meio à reação do segmento.

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